Dr. Jeancarllo de Sousa Silva, Author at Oncológica Manaus https://oncologicamanaus.com.br/blog/author/jeancarllo/ Quando uma equipe multidisciplinar faz a diferença no seu tratamento e recuperação. Wed, 05 Jan 2022 17:42:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 O que é câncer de reto e quais são as possíveis complicações? https://oncologicamanaus.com.br/blog/o-que-e-cancer-de-reto-e-quais-sao-as-possiveis-complicacoes/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/o-que-e-cancer-de-reto-e-quais-sao-as-possiveis-complicacoes/#respond Mon, 17 Jan 2022 14:09:09 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=436 O câncer de reto é uma das formas de câncer que ocorre no intestino grosso. A taxa de prevalência na população é alta, quando comparado à de outros tipos de cânceres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é terceiro tipo de câncer mais comum no mundo e estima-se que a cada triênio (2020-2022) […]

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O câncer de reto é uma das formas de câncer que ocorre no intestino grosso. A taxa de prevalência na população é alta, quando comparado à de outros tipos de cânceres.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é terceiro tipo de câncer mais comum no mundo e estima-se que a cada triênio (2020-2022) surjam cerca de 40 mil casos no Brasil.

O reto é a porção final do intestino grosso e chega a medir cerca de 15 centímetros. Geralmente, permanece vazio, pois as fezes ficam armazenadas no cólon antes de serem evacuadas.

As camadas que compõem o intestino possuem diversas células que atuam para garantir o processo digestivo funcional e eficaz. Apesar disso, elas estão constantemente expostas e permanecem em contato direto com substâncias que ingerimos diariamente.

Isso predispõe ao desenvolvimento de diversas condições, que acometem o reto e todo o intestino grosso.

Deseja saber mais sobre câncer de reto? Então acompanhe o nosso post!

O que é o câncer de reto?

Inicialmente, é preciso abordar como o câncer de reto surge. Assim como as outras formas de cânceres, o do tipo retal surge em decorrência de mutações no material genético celular.

Essas alterações no DNA, promovem uma proliferação exacerbada das células. A divisão desordenada resulta na formação de uma pequena massa ou pólipo na parede do intestino, que gradativamente evolui para um tumor.

O tumor surge na parede do tubo intestinal e pode crescer a ponto de gerar sinais significativos para o paciente. Apesar disso, alguns cânceres evoluem de maneira silenciosa e variável, provocando sintomas de acordo com o seu crescimento.

Dentre os sintomas que podem surgir, estão:

  • Emagrecimento repentino não intencional;
  • Fadiga e mal-estar;
  • Sangramento vivo nas fezes;
  • Alteração do padrão intestinal, podendo variar entre constipação e diarreia;
  • Desconforto abdominal;
  • Alteração no formato das fezes, tendendo a parecer mais finas;
  • Dor em região anal, principalmente na evacuação;
  • Tenesmo retal (vontade constante de evacuar, mas com a sensação de que o esvaziamento não foi completo);
  • Massa ou tumoração em região abdominal e anal.

Portanto, é necessário consultar um médico para realizar a investigação do caso se houver o surgimento de sintomas semelhantes.

Quais são os fatores de risco?

Existem alguns fatores que podem predispor o indivíduo a desenvolver câncer de reto. Eles atuam de forma a favorecer o surgimento de alterações no DNA e desencadear o processo tumoral. Dentre os mais estudados estão:

  • Idade superior a 50 anos;
  • Alimentação irregular, baixa ingestão de frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras;
  • Baixo consumo de água, o que contribui para formação de fezes endurecidas e lesão da parede intestinal;
  • Possuir histórico positivo para cânceres intestinais, câncer de ovário, câncer de útero ou mama;
  • Ser portador de doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
  • Casos na família de câncer retal;
  • Contato com infecções sexualmente transmissíveis (IST), como HIV, HPV, clamídia, herpes genital;
  • Tabagismo e alcoolismo;
  • Exposição ocupacional à radiação ionizante;
  • Fístula anal crônica;
  • Obesidade e sedentarismo.

A grande maioria dos fatores estão ligados a hábitos de vida e, portanto, pode-se prevenir o câncer de reto a partir de algumas mudanças.

A ingestão de alimentos saudáveis, ricos em vitaminas, fibras e minerais, prática regular de atividade física e o consumo de água necessário para uma boa hidratação, podem ser grandes contribuintes na prevenção do câncer de reto.

Além desses, a cessação do hábito de fumar também pode proteger, visto que fumantes estão mais predipsotos a desenvolver câncer de reto e outras formas, como os de pulmão e rins. O consumo de bebida alcoólica também deve ser evitado.

Quais são as possíveis complicações?

A partir da evolução do câncer de reto, algumas complicações podem surgir. De forma geral, um câncer não tratado pode desencadear diversos quadros que tendem a interferir na qualidade de vida do paciente.

O tumor pode interferir no processo de nutrição e manutenção do peso. Além disso, o sangramento constante provoca a formação de quadros de anemia, potencialmente graves.

O crescimento do tumor, com o passar do tempo, pode chegar a obstruir o canal intestinal. Com isso, as fezes ficam retidas e imobilizadas, resultando em casos graves de constipação intestinal.

Além disso, o tumor pode evoluir a ponto de perfurar o intestino. Esse quadro desencadeia infecção nos órgãos presentes no abdome e nas membranas que os revestem, denominado peritonite.

Nesse processo, o paciente pode queixar-se de distensão abdominal, enjoos e vômitos, perda de apetite, diarreia, diminuição da quantidade de urina, sede e interrupção da eliminação de fezes e gases.

Além disso, o câncer pode evoluir a ponto de gerar metástases para outros órgãos e tecidos, sendo os mais comuns fígado, pulmão, sistema nervoso e ossos.

No processo de metastização, células cancerosas se desprendem do sítio original e migram para outro local pela corrente sanguínea ou linfática, onde desencadeiam a formação de um novo processo tumoral a distância.

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

É importante ressaltar que cânceres de maneira geral, incluindo o câncer de reto, devem ser diagnosticados precocemente. Isso porque, quanto mais cedo é descoberto, melhor se torna o prognóstico do paciente.

O médico inicia a anamnese e desconfia de um quadro canceroso a partir da história clínica apresentada pelo paciente, constando os sintomas sugestivos.

A partir disso, alguns exames podem ser solicitados, tanto laboratoriais, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, que também serve para rastreamento, quanto os de imagem, como colonoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Identificadas as alterações nos exames solicitados, uma biópsia da lesão é solicitada e, confirmado o diagnóstico de câncer retal, é feito o estadiamento do tumor e então parte-se para a definição do tratamento de escolha, junto ao paciente.

Dentre as formas de tratamento, a cirurgia para ressecção do tumor é a mais utilizada. Apesar disso, quimioterapia e radioterapia podem ser utilizadas, associadas ou não ao tratamento cirúrgico do câncer de reto.

Deseja saber mais sobre câncer de reto e suas complicações? Então, leia outro texto que aborda o assunto!

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Câncer de ânus: quais são os principais sintomas? https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-anus-quais-sao-os-principais-sintomas/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-anus-quais-sao-os-principais-sintomas/#respond Fri, 07 Jan 2022 14:13:06 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=426 O câncer de ânus é um dos tipos mais raros de cânceres catalogados mundialmente. Porém, nos últimos anos vem aumentando o número de casos, se tornando mais comum, principalmente em mulheres. O sistema digestivo se inicia na boca, e é seguido pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso. O intestino grosso, por sua vez, se […]

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O câncer de ânus é um dos tipos mais raros de cânceres catalogados mundialmente. Porém, nos últimos anos vem aumentando o número de casos, se tornando mais comum, principalmente em mulheres.

O sistema digestivo se inicia na boca, e é seguido pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso. O intestino grosso, por sua vez, se inicia no ceco e termina no ânus.

Esse é o sistema responsável pela digestão dos alimentos. Para que o processo ocorra, o sistema digestivo também conta com tecidos e órgãos anexos, como dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.

Esses órgãos auxiliam no processo digestivo por meio da ação mecânica, produção de enzimas e secreção de hormônios.

O alimento passa por todo esse trajeto para que seja digerido e o bolo fecal firme e consistente seja formado. Em alguns casos, pode haver diarreia (fezes líquidas ou pastosas) e constipação (prisão de ventre), em virtude de quadros infecciosos, de intoxicação alimentar, enjoos e diminuição do apetite.

O ânus, consiste, então, em um orifício exterior por onde fezes e gases são exteriorizados do corpo. O canal anal é composto, basicamente, por dois esfíncteres (interno e externo) e ambos são estruturas musculares, capazes de contrair provocando o fechamento e relaxar, para promover a abertura do canal.

Geralmente, o câncer de ânus surge na porção exterior do orifício e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é um tipo de câncer raro e que representa cerca de 1% de todos os tumores que surgem no cólon e reto, as porções do intestino grosso.

Apesar de ser incomum, é sempre importante se atentar aos sintomas e procurar um médico se surgirem. Isso porque, cânceres de maneira geral, quando diagnosticados em seu estágio inicial, têm um prognóstico mais eficiente.

Se interessou pelo tema? Então acompanhe o texto!

O que é o câncer de ânus e como ele surge?

O câncer de ânus, assim como os outros tipos de câncer, surge a partir de mutações no DNA das células. A alteração no material genético desregula o processo de proliferação celular normal e faz com que as células se dividam desordenadamente.

Essa divisão exagerada, progressivamente, forma uma pequena massa ou pólipo nas bordas exteriores do canal anal, que evolui para um tumor.

A forma mais comum de câncer de ânus identificada é o carcinoma epidermoide, que surge no tecido epitelial, mais especificamente nas células escamosas.

Existem alguns fatores que predispõem a formação dessas alterações genéticas, dentre as quais podem ser citadas:

  • Tabagismo (hábito de fumar);
  • Infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV);
  • Outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como clamídia, gonorreia e herpes genital;
  • Pacientes em utilização de imunossupressores;
  • Fístula anal crônica;
  • Mulheres com histórico positivo para câncer de colo de útero, de vagina ou vulvar;
  • Higiene precária e irritação crônica do ânus.

Alguns dos fatores citados estão relacionados à hábitos de vida. Portanto, a mudança de alguns hábitos, como a cessação do tabagismo, prevenção à infecção pelo HPV por meio da vacinação, higiene adequada e utilização de preservativos durante o ato sexual, pode ser útil para prevenir o surgimento do câncer de ânus.

Quais são os sintomas de câncer de ânus?

O câncer de ânus, assim como os outros tipos de câncer, pode ser silencioso e demorar para que algum sintoma surja. Além disso, quando aparece, a sintomatologia pode ser inespecífica.

O paciente pode apresentar emagrecimento acentuado não intencional, fadiga, náuseas, dor e desconforto locais persistentes e até mesmo febre. Contudo, alguns sinais mais específicos são notados pelo paciente, como:

  • Hematoquezia: sangramentos anormais que podem ser visualizados nas fezes ou durante a higiene;
  • Dor perianal durante a evacuação;
  • Necessidade de esforço evacuatório;
  • Alteração do hábito intestinal, podendo alternar entre constipação (prisão de ventre) e diarreias;
  • Desconforto abdominal;
  • Incontinência fecal: incapacidade de controlar a saída de fezes;
  • Tenesmo retal: vontade intensa e recorrente de evacuar, mas com a sensação de que a evacuação não foi completa;
  • Aumento do tamanho local ou próximo do ânus;
  • Coceira;
  • Ardor;
  • Feridas na região;
  • Secreções anormais.

Todos esses sinais podem surgir durante o processo de evolução do câncer, sendo os mais comuns o sangramento anal vivo durante a evacuação, associado a dor na região do ânus.

Em caso de aparecimento, um médico oncologista deve ser consultado para a realização de exames investigativos e implementação do tratamento precoce.

Quais são as possibilidades de tratamento?

Como foi dito, quando descoberto em suas fases iniciais o câncer de ânus possui maiores chances de cura. Após a confirmação diagnóstica, o tamanho, localização e extensão do tumor devem ser identificados para que a melhor opção de tratamento seja escolhida.

O tratamento pode ser clínico, expectante para acompanhar a evolução do tumor durante um período, ou cirúrgico que prevê a retirada total para impedir que ele avance. Durante esse procedimento, sob efeito de anestésicos, o paciente não sente dor.

Porções do ânus muitas vezes são retiradas para que as chances de recidiva sejam diminuídas. Além disso, quimioterapia e radioterapia podem ser associadas ao tratamento para tornar o processo mais eficiente.

Gostou do post? Então visite o nosso artigo para saber mais sobre câncer de ânus!

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Câncer de cólon: o que é e quais podem ser suas complicações? https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-colon-o-que-e-e-quais-podem-ser-suas-complicacoes/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-colon-o-que-e-e-quais-podem-ser-suas-complicacoes/#respond Fri, 10 Dec 2021 17:52:19 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=412 O câncer de cólon ocorre na porção colônica do intestino. Essa região pertence, mais especificamente, ao intestino grosso, subdividido em quatro partes, o ceco, cólon, reto e ânus. Já o intestino delgado, compreende duodeno, jejuno e íleo. A estrutura do cólon é semelhante à dos outros órgãos tubulares do sistema gastrointestinal. Na sua composição tecidual, […]

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O câncer de cólon ocorre na porção colônica do intestino. Essa região pertence, mais especificamente, ao intestino grosso, subdividido em quatro partes, o ceco, cólon, reto e ânus. Já o intestino delgado, compreende duodeno, jejuno e íleo.

A estrutura do cólon é semelhante à dos outros órgãos tubulares do sistema gastrointestinal. Na sua composição tecidual, os cólons possuem as camadas:

  • Mucosa: representa o revestimento epitelial do tubo e também produz muco;
  • Submucosa: contém vasos sanguíneos, tecido conjuntivo e gordura;
  • Muscular: responsável por promover o trânsito fecal através do intestino;
  • Serosa: composta de tecido conjuntivo frouxo e mesotélio.

Essa porção do intestino mede cerca de um metro e cinquenta centímetros (1,5m) e é subdividido em outras quatro porções: ascendente, transversa, descendente e sigmoide.

Fica localizada, em sua maior parte, no interior da cavidade abdominal e é responsável, basicamente pelo armazenamento e transporte do bolo fecal, bem como a absorção de íons, como sódio, potássio e cloreto, e água, a fim de tornar as fezes mais firmes e espessas.

Além do câncer, essa porção do intestino também está suscetível à outras formas de doenças, dentre as quais podem ser citadas:

  • Doença de Chron;
  • Retocolite ulcerativa;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Torções de alça;
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Diarreia.

Cada uma dessas doenças tem origem e repercussões clínicas diferentes, assim como o câncer de cólon. Apesar disso, são passíveis de serem tratadas ou ao menos controladas, para melhoria da qualidade de vida do paciente, a partir de uma terapêutica eficaz implementada pelo médico responsável.

Quer saber mais sobre câncer de cólon? Então, acompanhe esse texto!

O que é o câncer de cólon?

O câncer de cólon, assim como os outros tipos, surge a partir de mutações no material genético das células. Essas alterações desencadeiam proliferações celulares desordenadas, que progressivamente formam uma pequena lesão ou pólipo.

No cólon, o câncer surge na parede do tubo intestinal e, gradativamente, com a divisão celular em descontrole, a massa cancerosa evolui para um tumor.

O processo tumoral pode se expandir a ponto de prejudicar o órgão ou tecido no qual se localiza, ou até mesmo crescer e atingir estruturas adjacentes. Os tumores podem ser de comportamento benigno, menos danoso para o organismo, ou de caráter maligno.

Tumores malignos possuem características específicas, como uma alta taxa de replicação celular, crescimento acelerado e comportamento agressivo e invasivo. Geralmente, cânceres dessa natureza são mais danosos ao organismo.

Apesar do crescimento acelerado mais comum, em alguns casos, o câncer de cólon evolui de maneira silenciosa, sem gerar sinais significativos para o paciente, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

Diversos estudos afirmam que o câncer, quando descoberto em seu estágio inicial aumenta a taxa de sobrevida do paciente e torna o prognóstico melhor. Isso porque, quanto maiores as opções de tratamento, maior é a chance de cura.

Existem fatores que contribuem para o surgimento do câncer de cólon, como:

  • Alimentação irregular, pobre em fibras e rica em alimentos embutidos e processados;
  • Histórico familiar positivo para câncer de intestino;
  • Doenças inflamatórias intestinais (Doença de Chron e Retocolite ulcerativa);
  • Tabagismo (hábito de fumar);
  • Etilismo (consumo de bebidas alcoólicas);
  • Longos períodos sem evacuar;
  • Sedentarismo (falta de atividade física).

Apesar de todos esses fatores, existe a possibilidade de prevenção a partir da mudança de alguns hábitos de vida, como alimentação saudável, prática regular de atividade física e cessação do tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Além disso, com o avanço da tecnologia e ciência, técnicas de rastreio possibilitam o diagnóstico precoce, mesmo que não haja recorrência de sintomas, principalmente para pacientes com histórico familiar positivo para câncer de cólon.

Quais são as possíveis complicações do câncer de cólon?

A descoberta do câncer de cólon em estágios tardios permite que o tumor cresça descontroladamente, gerando uma série de repercussões clínicas para o paciente. Dentre as mais comuns estão:

  • Obstrução intestinal: abrange cerca de 24% dos casos de câncer de cólon, a massa tumoral pode crescer a ponto de interferir no trânsito intestinal, de flatulências (gases) e fezes, e com isso gerar acúmulos no interior da cavidade intestinal;
  • Perfuração do intestino: é a segunda complicação mais comum. Em alguns casos, a obstrução pode aumentar a pressão no interior do intestino, devido à presença da massa tumoral e acúmulo de fezes, a ponto de distender e romper a parede;
  • Hemorragia: o paciente pode apresentar constantes episódios de sangramentos que podem ser identificados nas fezes, que em casos crônicos, pode acarretar quadros de anemia;
  • Metástases: o tumor pode se desenvolver a ponto de células cancerosas se desprenderem e se fixarem em locais diferentes do de origem, como fígado e pulmão, iniciando um novo sítio do processo tumoral;
  • Choque séptico: o rompimento da parede intestinal pode deslocar fezes para o interior da cavidade abdominal, propiciando o início de um quadro infeccioso potencialmente perigoso.

Esses sinais evidenciam estágios avançados do câncer de cólon e indicam urgência da necessidade do conhecimento profissional médico especializado a respeito do quadro.

Quais são os sintomas do câncer de cólon que podem surgir?

O câncer de maneira geral, possui sintomatologia inespecífica, porém a hipótese pode ser levantada diante de alguns sinais clínicos. O paciente pode apresentar emagrecimento acentuado, dores persistentes, fadiga e até mesmo febre, como sintomas gerais.

Dentre os sintomas mais específicos, estão:

  • Dor local ou difusa;
  • Desconforto abdominal;
  • Hematoquezia: sangramento vivo que pode ser visualizado nas fezes;
  • Alteração do padrão intestinal, podendo alternar entre constipação (prisão de ventre) e diarreia;
  • Evacuações dolorosas, associadas a necessidade de esforço evacuatório;
  • Afinamento das fezes.

Todos esses sinais são sugestivos de quadros de câncer de cólon, portanto um médico oncologista deve ser consultado.

Existe tratamento para câncer de cólon?

Sim, existem opções para tratar o câncer de cólon que dependem do tamanho, localização e extensão do tumor. Dentre elas, a cirurgia oncológica para a retirada do tumor pode ser mais indicada, visto que viabiliza a interrupção do crescimento tumoral e avanço da doença.

A cirurgia pode demandar a retirada de porções do intestino, porém pode ser reconstituído e o trânsito intestinal restabelecido. Além disso, quimioterapia e radioterapia podem ser indicadas, inclusive em associação com o tratamento cirúrgico.

Após o tratamento, o médico oncologista deve ser regularmente consultado para acompanhamento do paciente, a fim de identificar possíveis recidivas do câncer de cólon.

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