Oncológica Manaus https://oncologicamanaus.com.br/ Quando uma equipe multidisciplinar faz a diferença no seu tratamento e recuperação. Mon, 15 May 2023 14:00:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 O que é câncer anal? https://oncologicamanaus.com.br/blog/o-que-e-cancer-anal/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/o-que-e-cancer-anal/#respond Fri, 17 Mar 2023 04:56:21 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=564 Muitas pessoas confundem o reto com o ânus, mas são duas estruturas com funções muito distintas em nosso corpo. Isso é muito importante para compreender o que é o câncer anal, como ele surge e qual é seu tratamento. Nosso organismo não consegue absorver todas as substâncias e os nutrientes obtidos pela alimentação. Com isso, […]

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Muitas pessoas confundem o reto com o ânus, mas são duas estruturas com funções muito distintas em nosso corpo. Isso é muito importante para compreender o que é o câncer anal, como ele surge e qual é seu tratamento.

Nosso organismo não consegue absorver todas as substâncias e os nutrientes obtidos pela alimentação. Com isso, durante o processo digestivo, são gerados resíduos. O intestino grosso é a última porção do tubo digestivo capaz de absorver alguns nutrientes, principalmente a água. Depois dele, sobram apenas resíduos, que são armazenados no reto.

O reto é um órgão tubular que fica logo após o intestino grosso e antes do ânus. Nele, é armazenado o bolo fecal após as últimas etapas de digestão e absorção de nutrientes, que são feitas ao longo do intestino.

O ânus é o orifício final do tubo digestivo, por onde as fezes saem durante a evacuação. Ao redor do ânus, está um músculo chamado de esfíncter anal, o qual está contraído na maior parte do tempo. Isso evita que as fezes escapem do reto para o meio externo.

Durante a evacuação, ocorre um movimento de relaxamento do esfíncter anal. Ao mesmo tempo, nosso corpo faz um esforço abdominal para vencer a pressão residual, o que permite que as fezes saiam através do ânus.

Alguns tumores podem surgir no ânus, provocando o câncer anal. Quer saber sobre o tema? Acompanhe nosso post!

O que é o câncer anal?

São tumores malignos que acometem o canal ou as bordas externas do ânus. É considerado um tumor raro, representando somente 1% a 2% de todos os casos de câncer colorretal, que abrangem as lesões que surgem no cólon (porção intermediária do intestino grosso) ou no reto.

Esses tumores surgem quando há determinadas mutações nas células locais que fazem com que elas comecem a se multiplicar excessivamente. Isso geralmente é provocado por danos cumulativos, mas a causa exata do câncer anal ainda é relativamente desconhecida.

No entanto, assim como outros tumores das mucosas do tubo digestivo e do trato geniturinário, a infecção por alguns tipos de HPV parece ser um importante fator de risco. Ao se multiplicar dentro das células, esses vírus provocam alterações progressivas no material genético. Com o tempo, lentamente, pode ocorrer a evolução para lesões mais graves até o desenvolvimento do câncer.

Tipos de tumores anais

  • Tumores de células escamosas — representam a maioria dos casos de câncer anal, surgindo das células que revestem o canal anal e a sua margem;
  • Adenocarcinoma — surgem de células do tecido da parte superior do ânus, mais próxima ao reto;
  • Carcinoma basocelular — são tumores com um comportamento menos invasivo, que surgem geralmente nas regiões da pele expostas ao sol. Por isso, são mais raros em casos de câncer anal;
  • Melanoma — surgem dos melanócitos, células produtoras da melanina (pigmentação da pele);
  • Tumor estromal gastrointestinal — surgem do estroma do trato gastrointestinal, sendo mais comuns no estômago ou no intestino delgado. Raramente, ocorrem na região anal.

Fatores de risco para o câncer anal

A baixa imunidade também é um importante fator de risco. Por isso, pessoas que usam drogas imunossupressoras têm maior chance de desenvolver o câncer anal. O sistema imunológico é capaz de identificar células com comportamento inadequado e combatê-las antes de elas se multiplicarem.

Tabagismo

Diversas substâncias presentes no tabaco são capazes de causar mutações genéticas significativas. Como elas tendem a se acumular no bolo fecal e na urina, tabagistas têm maior risco de câncer na bexiga, na uretra, no reto e no ânus.

Infecções sexualmente transmissíveis

A maioria dos casos de câncer anal surgem devido à infecção pelos subtipos HPV-16 e o HPV- 18. Ele pode se iniciar tanto em células escamosas quanto em verrugas anais. Outras ISTs também podem aumentar esse risco, como a clamídia, a gonorreia e a herpes genital.

Fístula anal crônica

Uma fístula é uma ligação anormal entre dois órgãos do corpo. A fístula anal pode surgir conectar o ânus à bexiga, à vagina e ao próprio reto, por exemplo. Ela pode ocorrer em pacientes que passaram por cirurgias na região ou que são acometidos por doenças inflamatórias do intestino, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

Má higiene e irritação crônica do ânus

A má higienização da região e outros fatores de irritação crônica também podem aumentar a predisposição de um indivíduo desenvolver câncer anal.

Sintomas do câncer anal

  • Mudanças nos hábitos intestinais;
  • Prurido persistente (coceira);
  • Dor e ardor crônicos na região anal;
  • Presença de secreções incomuns;
  • Feridas que não cicatrizam;
  • Incontinência fecal;
  • Nódulos e massas ao redor e dentro do ânus;
  • Afinamento das fezes;
  • Nódulos mais internos na região do ânus e da virilha (consequência do aumento dos gânglios linfáticos regionais).

Diagnóstico e tratamento do câncer anal

O diagnóstico se inicia com uma consulta médica por um profissional experiente e especializado. Na consulta, ele avalia suas queixas, seu estado de saúde e faz um exame físico completo. Depois disso, ele pode pedir exames complementares mais avançados, como tomografias, ressonâncias magnéticas e biópsias para análise anatomopatológica a fim de diferenciar lesões malignas de benignas e estadear um eventual câncer.

O tratamento dependerá do estadiamento e do tipo histológico do câncer, mas geralmente envolve radioterapia, quimioterapia e retirada cirúrgica. Para complementá-la em casos mais avançados, podem ainda ser utilizadas técnicas suplementares, como a imunoterapia e a terapia alvo. Não há um padrão fixo, o tratamento do câncer anal é sempre individualizado paciente a paciente para aumentar as chances de cura.

Quer saber mais sobre o tema? Confira outro artigo!

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Câncer de reto: diagnóstico e tratamento https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-reto-diagnostico-e-tratamento/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-reto-diagnostico-e-tratamento/#respond Fri, 17 Mar 2023 04:53:57 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=560 O câncer de reto — também denominado colorretal quando os tumores aparecem no reto e no cólon (intestino grosso) — compõe as neoplasias do aparelho digestivo, visto que é uma parte contínua ao intestino no trajeto do trato digestivo. Os cânceres de pâncreas, apêndice, cólon, esôfago e estômago também fazem parte desse grupo. Os tumores […]

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O câncer de reto — também denominado colorretal quando os tumores aparecem no reto e no cólon (intestino grosso) — compõe as neoplasias do aparelho digestivo, visto que é uma parte contínua ao intestino no trajeto do trato digestivo.

Os cânceres de pâncreas, apêndice, cólon, esôfago e estômago também fazem parte desse grupo. Os tumores do aparelho digestivo representam uma fração expressiva dos tumores em geral e o rastreamento precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Em estágios avançados, quando as células cancerosas já invadiram órgãos vizinhos ou se espalharam pelo corpo em um processo de metástase, esses tipos de câncer são praticamente incuráveis. Diante disso, o diagnóstico em fase inicial está associado a chances mais altas de cura ou controle da doença.

Continue a leitura para saber mais sobre câncer de reto e suas formas de diagnóstico e tratamento!

O que é câncer de reto?

O câncer de reto é a neoplasia que se origina na porção final do intestino grosso, na parte que conecta o cólon sigmoide ao canal do ânus. A função principal do reto é acumular os resíduos fecais para que eles sejam evacuados.

Na maior parcela dos casos, o câncer de reto é um adenocarcinoma, tumor que se forma com as células glandulares epiteliais secretoras. Em princípio, a doença surge como um pólipo, isto é, uma proeminência do tecido que reveste a parede interna do órgão. Os pólipos colorretais do tipo adenomatosos são lesões inicialmente benignas, mas com potencial de transformação maligna.

O câncer de cólon e o câncer de reto podem se desenvolver ao mesmo tempo devido à proximidade das partes. Apesar de suas características semelhantes o tratamento difere entre as duas doenças.

Embora existam diferenças na conduta terapêutica, a denominação de câncer colorretal é normalmente utilizada quando os tumores afetam intestino e reto de modo concomitante. Adjacente a essas estruturas está também o ânus que pode ser acometido pela doença. Entretanto, o câncer de reto e o de cólon têm maior prevalência que o câncer anal, estando entre as principais causas de mortalidade por neoplasias malignas.

Assim como em outros tipos de câncer, não há uma causa exata para que as mutações celulares aconteçam. Todavia, alguns fatores relacionados à predisposição para o desenvolvimento do câncer de reto são: idade acima dos 50 anos, histórico familiar da doença, diabetes mal controlada, presença de doenças inflamatórias intestinais e estilo de vida (dieta pobre em nutrientes, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo).

Quais são os sintomas?

O câncer de reto é silencioso em estágios iniciais. Quando os sintomas começam a surgir, podem ser vagos, inespecíficos, raramente sendo associados a um quadro de câncer. Em estágios mais avançados, a pessoa pode notar alterações no funcionamento intestinal como:

  • presença de sangue nas fezes;
  • sensação de urgência para evacuar;
  • aumento na frequência das evacuações;
  • constipação ou obstrução intestinal;
  • redução do volume fecal ou afilamento das fezes;
  • sensação de esvaziamento intestinal incompleto;
  • dor e inchaço abdominal.

A avaliação diagnóstica é necessária se algum desses sintomas aparecer de forma recorrente. Quanto antes a doença for confirmada, mais cedo o paciente inicia o tratamento para controlar a progressão do câncer.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do câncer de reto?

O diagnóstico precoce reduz a mortalidade associada à essa doença. Os pacientes são classificados como de alto risco ou risco normal para o desenvolvimento do câncer. Fazem parte do grupo de alto risco aqueles que apresentam história familiar de câncer colorretal. Para esses pacientes, o rastreamento deve ter início entre 35 e 40 anos, sendo realizado entre cada 3 a 5 anos.

A investigação dos sintomas e o exame físico compreendem a primeira etapa da avaliação diagnóstica. Com o exame de toque retal, o médico pode detectar proeminências no reto que possam indicar uma formação tumoral. Já as técnicas de diagnóstico por imagem são importantes para o estadiamento da doença, pois identificam o tamanho do tumor e sua expansão.

O aprimoramento dos métodos endoscópicos possibilitou uma visualização mais nítida da parte interna da região colorretal, permitindo assim constatar a presença de pólipos em fase inicial, os quais caracterizam lesões pré-malignas.

A colonoscopia é a técnica endoscópica utilizada para o rastreamento de câncer no reto e no cólon. O procedimento permite a realização da biópsia, gerando material para análise histopatológica. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada são outros exames que podem ser solicitados para o diagnóstico e estadiamento.

O câncer de reto requer terapias combinadas, de forma que o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O planejamento terapêutico é feito com base no estágio e na localização exata do tumor, bem como considerando a idade e o quadro de saúde geral do paciente.

A cirurgia pode ser feita com diferentes abordagens: excisão local transanal, ressecção anterior do reto e ressecção abdominoperineal. Já as terapias quimioterápicas e por radiação são administradas como neoadjuvantes (antes da cirurgia) para reduzir as células tumorais e facilitar a remoção do tumor e/ou de forma adjuvante.

Em estágios avançados do câncer de reto, quando houve metástase, outros tipos de tratamento também podem ser necessários, incluindo imunoterapia e terapia direcionada.

Veja informações mais detalhadas em nosso texto principal sobre câncer de reto!

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Câncer gástrico: saiba mais sobre diagnóstico e tratamento https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-gastrico-saiba-mais-sobre-diagnostico-e-tratamento/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-gastrico-saiba-mais-sobre-diagnostico-e-tratamento/#respond Fri, 17 Mar 2023 04:51:06 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=556 O câncer gástrico, ou câncer de estômago, está entre os tipos mais comuns na população brasileira, tanto em homens quanto em mulheres. É um dos tumores que ocorre no aparelho digestivo, assim como os cânceres de pâncreas, de cólon e de reto. É uma das formas mais comuns da doença e, segundo o Instituto Nacional […]

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O câncer gástrico, ou câncer de estômago, está entre os tipos mais comuns na população brasileira, tanto em homens quanto em mulheres. É um dos tumores que ocorre no aparelho digestivo, assim como os cânceres de pâncreas, de cólon e de reto.

É uma das formas mais comuns da doença e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente em 2020 foram diagnosticados mais de 21 mil novos casos.

A causa para o desenvolvimento do câncer gástrico tem forte correlação, comprovada cientificamente, com a infecção pela bactéria Helicobacter pylori.

Além disso, outros fatores de risco para câncer gástrico são:

  • idade igual ou superior à 50 anos;
  • obesidade;
  • tabagismo e consumo de álcool;
  • possuir condições como metaplasia intestinal, gastrite atrófica autoimune e anemia perniciosa;
  • dieta rica em alimentos defumados, peixes salgados, carnes e vegetais em conserva;
  • histórico familiar positivo para câncer gástrico;
  • pólipos estomacais;
  • exposição ocupacional a compostos químicos, como nas lavouras e produção de borracha.

Esses fatores predispõem o indivíduo a desenvolver ou herdar mutações no material genético celular, que interferem diretamente no processo de divisão das células. Elas passam a se dividir descontroladamente até formarem um pólipo ou pequena massa que, com o passar do tempo, evolui para um tumor maligno.

Esse tumor pode prejudicar diretamente o funcionamento do órgão no qual ele se localiza ou até mesmo crescer a ponto de atingir estruturas e órgãos vizinhos.

É importante que o diagnóstico e tratamento do câncer gástrico sejam realizados precocemente. Isso porque, é sabido que quando descoberto em estágios iniciais, é possível que o prognóstico seja melhor para o paciente.

Se interessou pelo assunto? Acompanhe o texto!

Onde o câncer gástrico ocorre?

O câncer gástrico pode começar em diferentes regiões do estômago e, a partir disso, gerar o quadro sintomático distinto dependendo do tipo celular acometido. O estômago pode ser dividido em quatro regiões principais: cárdia, fundo, corpo e antro pilórico.

A composição histológica do órgão é composta por diversos tipos celulares, responsáveis pelo revestimento epitelial, produção de hormônios, substâncias e fatores que auxiliam no processo digestivo.

Os tipos de câncer gástrico que podem se desenvolver são:

  • adenocarcinoma gástrico: é o mais comum, responsável por 95% dos casos, e se desenvolvem a partir das células que formam a camada mais interna do estômago, a mucosa;
  • linfoma: câncer que na verdade ocorre no sistema linfático, mas pode se desenvolver na parede estomacal;
  • tumor estromal gastrointestinal (GIST): são raros e se iniciam nas células da parede do estômago denominadas células intersticiais de Cajal, podem ser encontrados em outros órgãos do aparelho gastrointestinal, porém são mais comuns no estômago;
  • tumor carcinoide: se inicia nas células do estômago responsáveis pela produção hormonal.

A localização do tumor interfere na escolha do tratamento, por isso, além de detectar o câncer localizado no estômago, também é necessário que seja definido o seu tipo histológico.

Quais são os sintomas do câncer gástrico?

Não há sinais específicos que chamem muito a atenção para um quadro possível de câncer gástrico. Os cânceres de maneira geral podem permanecer assintomáticos por longos períodos, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Dentre sintomas iniciais que podem surgir estão:

  • hiporexia (redução do apetite);
  • sensação de estômago cheio;
  • náuseas leves;
  • desconforto abdominal persistente;

Já os sinais clínicos que demonstram progressão do quadro são:

  • perda de peso não intencional;
  • fezes escurecidas e de odor forte;
  • massa palpável na parte superior do abdome;
  • presença de íngua ou nódulos ao redor do umbigo;
  • náuseas graves e até mesmo vômitos com sangue;
  • anemia;
  • ascite: acúmulo de líquido na cavidade abdominal;
  • disfagia: dificuldade para engolir.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para o diagnóstico do câncer gástrico é a investigação dos sinais clínicos por meio de uma anamnese criteriosa, em que se questiona a recorrência dos sintomas, fatores de melhora ou piora, histórico pessoal e familiar do paciente.

A partir disso, o médico realiza o exame físico para constatação dos sintomas relatados e aumento da suspeita diagnóstica.

Na maior parte dos quadros, o câncer gástrico é diagnosticado ao acaso, a partir da realização da endoscopia digestiva alta (EDA). Esse exame é muito solicitado para investigação de diversas alterações gástricas.

Ele permite visualizar esôfago e estômago, além de fazer biópsias (retirada de pequenos fragmentos do tecido). A partir disso, o material é enviado ao laboratório para confirmação do diagnóstico de câncer gástrico, bem como a definição do tipo histológico do tumor.

Exames laboratoriais para pesquisa de marcadores tumorais podem ser úteis durante a investigação. Após a confirmação do diagnóstico, exames de imagem como tomografia computadorizada e radiografia de tórax podem ser solicitados para estimativa do grau de extensão do tumor.

Essa estimativa é útil para estabelecer o estadiamento do tumor. Por meio do sistema TNM, é possível classificar o câncer gástrico em estágios e, a partir disso, definir as melhores opções de tratamento.

A letra T determina o tamanho do tumor, N se houve disseminação para nódulos linfáticos e M se ocorreu a formação de processos metastáticos (quando o tumor se dissemina para outras regiões do corpo).

Além disso, informações identificadas na análise histopatológica do tumor, como grau de diferenciação celular, invasão tumoral da parede gástrica, se há presença de células em anel de sinete, podem auxiliar no processo de definição do tratamento.

Tratamento para o câncer gástrico

A partir da classificação o tratamento mais indicado pode ser implementado. Pacientes com câncer gástrico inicial, ou seja, que se encontra restrito ao órgão e gânglios linfáticos regionais são encaminhados para cirurgia. A cirurgia prevê a ressecção de toda a massa tumoral a fim de evitar recidivas.

Dentre os modelos cirúrgicos adotados estão a gastrectomia parcial (quando parte do estômago é retirado) ou total (quando todo o estômago é removido).

Nesses casos, ainda pode ser indicada a realização de sessões de quimioterapia e radioterapia para aumentar as chances de sucesso do tratamento.

Quando o câncer gástrico se encontra em estágios avançados, ou seja, metastático, o tratamento de escolha busca aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A quimioterapia e a radioterapia também podem ser indicadas.

A imunoterapia e terapia de células-alvo também podem ser indicadas para quadros avançados de câncer gástrico.

A escolha do tipo depende dos sintomas presentes, da extensão do tumor e, principalmente, das condições físicas do paciente. É importante ressaltar que o tratamento do câncer gástrico requer o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar.

Gostou do texto? Toque aqui para saber mais sobre câncer gástrico!

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Câncer de pâncreas: como é feito o diagnóstico? https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-pancreas-como-e-feito-o-diagnostico/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-pancreas-como-e-feito-o-diagnostico/#respond Fri, 17 Mar 2023 04:48:03 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=552 O câncer de pâncreas se desenvolve no tecido pancreático, glândula do sistema digestivo responsável pela produção de enzimas e hormônios extremamente relevantes para manutenção do equilíbrio do organismo. O pâncreas fica localizado na região retroperitoneal, ou seja, atrás da membrana que reveste a cavidade abdominal. Pode ser dividido em três porções: cabeça, corpo e cauda. […]

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O câncer de pâncreas se desenvolve no tecido pancreático, glândula do sistema digestivo responsável pela produção de enzimas e hormônios extremamente relevantes para manutenção do equilíbrio do organismo.

O pâncreas fica localizado na região retroperitoneal, ou seja, atrás da membrana que reveste a cavidade abdominal. Pode ser dividido em três porções: cabeça, corpo e cauda.

Esse órgão é uma glândula de atividade mista, possui atuação na produção endógena e exógena de alguns fatores. É composto por diversos tipos celulares que desempenham diferentes papéis na função pancreática.

A atividade endógena consiste na produção dos hormônios, como a insulina. Eles são responsáveis por manter os níveis de glicose na corrente sanguínea dentro dos valores adequados.

Já a porção exógena é responsável pela produção do suco pancreático, composto principalmente por enzimas digestivas que atuam diretamente no processo de digestão de proteínas, carboidratos e gorduras.

O pâncreas é um órgão muito relevante para a manutenção do equilíbrio do corpo. Por isso, alterações que acometem esse órgão podem acarretar diversos desarranjos no funcionamento do organismo.

Diversas condições, como quadros de pancreatite aguda ou de doenças crônicas, como o câncer de pâncreas, podem acometer esse órgão e causar mudanças na vida da pessoa.

É recomendado que o câncer de pâncreas, assim como os outros tipos de cânceres, seja diagnosticado e tratado precocemente, para que as chances de cura e recuperação sejam maiores.

Quer saber mais sobre câncer de pâncreas? Então, acompanhe o texto até o final!

O que é o câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas é uma condição rara em indivíduos com idade inferior a 30 anos. Acomete igualmente homens e mulheres, mas com maior frequência em indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, especialmente na faixa entre 65 e 80 anos.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pâncreas representa cerca de 2% do total de diagnósticos dessa doença. O tipo mais comum é o adenocarcinoma, que representa cerca de 90% do total de diagnósticos e está relacionado com o tabagismo.

A maior parte dos quadros ocorre no lado direito no órgão, porção denominada cabeça do pâncreas, enquanto a cauda e corpo abrigam um número menor de casos. Ele se desenvolve devido a mutações no material genético celular, sejam elas adquiridas ao longo da vida ou herdadas, que interferem diretamente no processo de divisão das células.

As células que possuem o material genético mutado passam a se dividir rapidamente e sem controle, podendo evoluir para um tumor maligno.

Quais são os sintomas?

Os cânceres de maneira geral podem se manifestar de maneira inespecífica dependendo do seu tipo histológico e comportamento.

Apesar disso, o câncer de pâncreas pode apresentar-se por meio de sintomas que podem estreitar as hipóteses diagnósticas para o médico responsável pelo quadro. Dentre eles estão:

  • icterícia (tom amarelado de pele, olhos e mucosas);
  • fraqueza;
  • perda de peso;
  • hiporexia (redução do apetite);
  • escurecimento da urina;
  • dor e desconforto abdominal;
  • anemia;
  • náuseas e vômitos;
  • dores nas costas.

Por se manifestarem tardiamente, esses sintomas atuam contra o diagnóstico do câncer de pâncreas nos estágios iniciais. Além desses, o diabetes também pode atuar como fator de risco, favorecendo o seu desenvolvimento ou como consequência e manifestação tardia que antecede o diagnóstico.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de pâncreas pode ser difícil nos estágios iniciais devido principalmente à sintomatologia pouco específica. Além disso, a localização retroperitoneal do pâncreas pode dificultar ainda mais o diagnóstico da condição.

O primeiro passo para o diagnóstico do câncer de pâncreas é a apresentação da história clínica compatível para um médico oncologista.

Durante o exame físico, alterações, como aumento do volume, dor à palpação e presença de nódulos regionais na região correspondente podem auxiliar no processo diagnóstico.

A partir disso, exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados para estreitamento do raciocínio clínico. Dentre os laboratoriais, a dosagem de marcadores tumorais pode ser útil para identificar a presença de proteínas secretadas pelo câncer de pâncreas na corrente sanguínea.

Já os exames de imagem normalmente solicitados são ultrassonografia (US), tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM), colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) e ecoendoscopia com biopsia.

Esses exames podem auxiliar na detecção de massas e tumorações presentes no tecido pancreático. Essa avaliação também pode ser feita por laparoscopia diagnóstica, que permite identificar tamanho, localização e se houve disseminação do tumor para tecidos vizinhos.

A confirmação diagnóstica de câncer de pâncreas se dá pela realização do exame de biópsia. Por meio da biópsia é possível coletar uma amostra do material suspeito e enviar para análise laboratorial a fim de que sinais confirmatórios sejam identificados na visualização por microscopia.

A partir da confirmação de um quadro de câncer de pâncreas é realizado o estadiamento do tumor, que permite avaliar o estágio de evolução da condição.

Normalmente, é realizado pelo sistema TNM, que avalia o tamanho do tumor, se houve disseminação para linfonodos ou formação de metástases. Por esse processo é possível estabelecer as melhores opções de tratamento para o quadro.

Como é feito o tratamento?

A opção de tratamento mais utilizada nos quadros de câncer de pâncreas é a ressecção cirúrgica do tumor. Isso porque a cirurgia seria o tratamento  mais indicado para aumentar as chances de cura para o paciente.

Apesar disso, outras terapias podem ser úteis para favorecimento do tratamento, como radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, podem atuar contribuindo para alívio dos sintomas, como dores e outros desconfortos.

É importante ressaltar que o diagnóstico do câncer de pâncreas deve ser realizado precocemente, por isso, se houver qualquer sintoma, procure um atendimento médico o quanto antes.

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Câncer do aparelho digestivo: veja mais sobre o assunto https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-do-aparelho-digestivo-veja-mais-sobre-o-assunto/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-do-aparelho-digestivo-veja-mais-sobre-o-assunto/#respond Tue, 14 Feb 2023 13:59:11 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=579 O corpo humano é composto por uma diversidade de órgãos, tecidos e sistemas e, assim, torna-se suscetível a variadas formas de doenças e condições. Nesse texto vamos abordar o câncer do aparelho digestivo. O sistema digestivo é basicamente o trajeto por onde o bolo alimentar passa e é digerido. Por meio desse trajeto o corpo […]

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O corpo humano é composto por uma diversidade de órgãos, tecidos e sistemas e, assim, torna-se suscetível a variadas formas de doenças e condições. Nesse texto vamos abordar o câncer do aparelho digestivo.

O sistema digestivo é basicamente o trajeto por onde o bolo alimentar passa e é digerido. Por meio desse trajeto o corpo consegue processar os alimentos e absorver nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

É composto por várias cavidades, órgãos e estruturas capazes de garantir uma digestão alimentar eficaz. O trajeto se inicia na boca com a digestão a partir da saliva e mecânica. Continua pela faringe, esôfago, estruturas tubulares circundadas por músculos que ao se movimentarem promovem o trânsito do bolo alimentar.

No próximo órgão, o estômago, ocorre a digestão química propriamente dita, a partir da secreção de enzimas e ácidos pelas células gástricas.

Após isso, o bolo alimentar segue para o intestino delgado, órgão extenso que pode ser subdividido em duodeno, jejuno e íleo. Nele, a maior parte dos nutrientes, vitaminas e minerais são absorvidos e difundidos na corrente sanguínea.

O intestino grosso vem logo em seguida, mede cerca de 1,5 metro e é subdividido em ceco, cólons (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus.

Sua função é basicamente a absorção hídrica para tornar o bolo fecal firme e consistente, além de possuir o canal anal por onde as fezes são excretadas do organismo. Além desses, existem ainda os órgãos acessórios, que auxiliam no processo digestivo final.

São eles os dentes e a língua, responsáveis pela digestão mecânica na cavidade oral, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas, que têm como função produzir, armazenar e secretar substâncias que auxiliam no processo digestivo.

A partir dessa complexidade de órgãos, tecidos e estruturas, diversas condições podem acometer os componentes do sistema digestivo. Doença inflamatória intestinal, processo infeccioso da alimentação, câncer do aparelho digestivo e várias outras.

Se interessou pelo tema? Então, acompanhe o texto para saber mais!

O que é câncer do aparelho digestivo?

Cânceres, de maneira geral, surgem a partir de mutações no material genético celular, herdadas geneticamente ou adquiridas ao longo da vida. Essas alterações no DNA interferem diretamente no processo de divisão celular normal que passa a apresentar falhas.

As células passam a se dividir de maneira descontrolada e exagerada e, com a progressão do processo, uma pequena massa ou pólipo se forma evoluindo, gradativamente, para um tumor maligno.

O tumor pode permanecer assintomático por longos períodos ou gerar sintomas de acordo com a sua taxa de crescimento, tipo de comportamento (maligno ou benigno), evolução e localização.

Além disso, pode se manifestar de maneira inespecífica, como por meio de dores locais, emagrecimento inesperado, sangramentos anormais, fadiga e até mesmo quadros de febre.

O câncer do aparelho digestivo pode surgir nas mais diversas estruturas que o compõem. Isso porque, uma grande diversidade de tipos celulares faz parte da constituição dos órgãos, o que os torna suscetíveis a desenvolver mutações e desencadear o quadro canceroso.

Isso mostra que essa condição pode ser muito complexa e tem uma variedade de manifestação sintomáticas (visto que cada câncer é expresso de maneira diferente pelo corpo).

Portanto, é importante que o médico esteja atento aos sinais e sintomas que cada câncer do aparelho digestivo possa vir a manifestar.

Em quais órgãos pode ocorrer?

O câncer do aparelho digestivo pode acontecer em vários órgãos que compõem o sistema:

Além desses órgãos, o câncer do aparelho digestivo pode também acontecer na boca, incluindo lábios, língua, bochecha e até gengiva. Pode ocorrer também, mas é mais raro, nas glândulas salivares que fazem parte do conjunto de órgãos acessórios.

Quais são os sintomas?

Como já foi dito, o câncer do aparelho digestivo possui várias formas de manifestação e, por isso, pode apresentar sintomatologia distinta para cada tipo. Os sintomas gerais que podem surgir são:

  • surgimento de massa ou aumento do volume no local afetado;
  • hiporexia (redução do apetite);
  • desconforto abdominal;
  • fadiga e cansaço;
  • sensação de empachamento, mesmo após refeições leves;
  • náuseas e vômitos, podendo haver ou não a presença de sangue associado;
  • emagrecimento inesperado;
  • disfagia (dificuldade para engolir alimentos);
  • acúmulo de líquido no abdome;
  • icterícia (pele e mucosas amareladas);
  • alteração da coloração de fezes e urina;
  • prurido (coceira);
  • presença de sangue vivo nas fezes;

Todos esses sintomas podem se manifestar no paciente, dependendo do tipo de câncer do aparelho digestivo e seu comportamento. Cânceres de comportamento maligno tendem a manifestar sinais clínicos de maneira mais acentuada.

Ao apresentar sintomas parecidos, um médico oncologista deve ser consultado para esclarecimentos e investigações.

Como são feitos diagnóstico e tratamento?

O diagnóstico pode ser feito a partir da apresentação clínica dos sinais e sintomas compatíveis com um quadro de câncer.

Depois disso, o médico investiga desde quando surgiram, a frequência com que aparecem, além de sintomas associados e vários outros questionamentos pertinentes para uma anamnese detalhada.

Durante o exame físico, busca sinais que estreitam a hipótese diagnóstica e, caso sejam sugestivos de câncer do aparelho digestivo, alguns exames podem ser solicitados, como análise laboratorial e de imagem para confirmação da presença de alterações.

Dentre os exames de imagem a radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser muito úteis. Além disso, para avaliação do interior do trato digestivo a endoscopia digestiva alta e colonoscopia também podem ser solicitadas.

Esses dois últimos permitem não só a visualização da cavidade, como também a retirada de amostra necessária para realização da biópsia. No câncer, o diagnóstico só pode ser confirmado a partir da análise do material biopsiado.

Com esse exame o médico consegue definir se o quadro é de câncer do aparelho digestivo, estabelecendo também o grau em que se encontra o tumor, o tipo e outras particularidades para decisão do tratamento.

O estadiamento do tumor também é uma ferramenta muito utilizada para definir a terapêutica adequada. Por meio do sistema TNM o médico consegue visualizar o estágio que o tumor se encontra, tamanho, se houve disseminação para linfonodos ou formação de quadros metastáticos.

Feito isso, é decidido o tratamento mais adequado. O paciente pode ser submetido à ressecção cirúrgica, sessões de quimioterapia e radioterapia, além de outras formas de tratamento adjuvantes, como a imunoterapia.

A partir da análise minuciosa do tipo de tumor, estágio em que se encontra e capacidade do paciente, é indicada a opção mais adequada para o tratamento.

Vale ressaltar que cada câncer do aparelho digestivo possui suas particularidades quanto a sintomas, formas de diagnóstico e tratamento.

Se interessou pelo tema? Então, visite o nosso site para saber mais sobre câncer do aparelho digestivo!

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Câncer de apêndice: sintomas https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-apendice-sintomas/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-apendice-sintomas/#respond Tue, 11 Oct 2022 19:56:19 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=536 O câncer é uma condição complexa que move grande quantidade de pesquisadores e cientistas ao redor do mundo para que se possa conhecer mais sobre essa doença e identificar as melhores formas de tratamento. O câncer de apêndice, apesar de ser raro, pode trazer prejuízos significativos ao organismo do indivíduo. O apêndice é uma estrutura […]

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O câncer é uma condição complexa que move grande quantidade de pesquisadores e cientistas ao redor do mundo para que se possa conhecer mais sobre essa doença e identificar as melhores formas de tratamento.

O câncer de apêndice, apesar de ser raro, pode trazer prejuízos significativos ao organismo do indivíduo.

O apêndice é uma estrutura intestinal que, como popularmente se sabe, não tem funcionalidade significativa para o organismo. Ele é uma pequena bolsa que fica localizada no início do intestino grosso, medindo cerca de 10 cm de comprimento.

Topograficamente, no abdome, fica localizado à direita do umbigo, onde normalmente os pacientes referem a dor aguda nos quadros de apendicite, por exemplo.

A apendicite é uma condição muito comum e resulta da obstrução do lúmen do órgão, que desencadeia a inflamação local, repercutindo nos sintomas de intensa dor abdominal, perda de apetite, náuseas e vômitos.

A função do apêndice é pouco conhecida, porém, alguns estudos indicam que ele pode ser responsável pelo armazenamento de bactérias que auxiliam no processo da digestão e também na produção de anticorpos, na sua porção linfoide.

A histologia do apêndice se assemelha à do intestino. Eles possuem diversas células, para seu revestimento epitelial e formação das camadas musculares.

Diante disso, o apêndice se torna também suscetível a condições de saúde que podem acometer igualmente o restante do intestino, como a formação dos quadros de câncer.

Gostou do tema? Então acompanhe o nosso texto!

Como o câncer de apêndice surge?

O câncer de apêndice, assim como os outros cânceres, surge a partir de mutações no material genético celular. Essas mutações interferem no processo de divisão celular normal e provocam proliferações celulares desordenadas, que formam o tumor maligno.

Vale ressaltar que o câncer evolui de maneira silenciosa, podendo permanecer assintomático por muito tempo, mas é importante que o diagnóstico seja realizado ainda em estágios iniciais, pois isso torna o prognóstico melhor para o paciente.

Existem alguns fatores de risco que podem aumentar a chance de um indivíduo desenvolver a doença. Entre os fatores que podem predispor o indivíduo a desenvolver o câncer de apêndice, podem ser citados:

  • Hábito de fumar;
  • Histórico pessoal ou familiar positivo para cânceres intestinais;
  • Sexo feminino.

Diante disso, é importante estabelecer mudanças nos hábitos, adotando um estilo de vida mais saudável, para que as chances de desenvolver o câncer de apêndice sejam reduzidas.

Quais são os sintomas do câncer de apêndice?

O câncer é, geralmente, assintomático ou apresenta uma sintomatologia inespecífica, principalmente nos estágios iniciais. O paciente pode apresentar sangramentos anormais, febre, emagrecimento acentuado e dores persistentes a partir da evolução do quadro.

Existem alguns sinais clínicos que podem alertar o médico para a hipótese de câncer de apêndice. Entre os sintomas mais específicos que podem surgir estão:

  • Dores abdominais: o processo expansivo e agressivo dos tumores de apêndice pode atingir e comprimir órgãos e estruturas vizinhas nervosas e causar dor;
  • Aumento do volume na região: o paciente ou o médico pode identificar a massa ou aumento do volume local ao palpar o abdome;
  • Náuseas e vômitos: o câncer de apêndice pode desencadear um quadro de apendicite e o paciente pode apresentar enjoos e vômito;
  • Hematoquezia: presença de sangue vivo nas fezes;
  • Alteração do padrão intestinal: o paciente pode apresentar episódios alternados de diarreia e constipação (intestino preso).

Vale ressaltar que esses sintomas podem surgir isoladamente ou aparecer associados, o que deve despertar a atenção do paciente e médico especializado para a solicitação de exames e investigação do quadro.

Como é feito o diagnóstico?

Existem diferentes tipos de câncer de apêndice conhecidos. Entre alguns exemplos estão:

  • Adenocarcinoma de apêndice;
  • Tumor carcinoide;
  • Pseudomixoma peritoneal;
  • Neoplasias mucinosas;

O médico responsável pelo quadro suspeita de câncer de apêndice, a partir da história clínica apresentada pelo paciente, com sintomatologia sugestiva e realização do exame físico.

A partir da suspeita clínica, o médico pode solicitar alguns exames que permitam visualizar a cavidade abdominal.

Entre os que podem ser solicitados estão a ultrassonografia de abdome (US), a tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Por meio desses exames é possível detectar alterações que possam auxiliar no processo diagnóstico.

A confirmação do diagnóstico de câncer de apêndice, geralmente, é feita a partir da coleta da biópsia e investigação do material retirado.

A partir disso, é necessário realizar o estadiamento do tumor para identificar o estágio da doença. Dessa forma, é possível estabelecer as opções de tratamento mais indicadas para o quadro.

Como é feito o tratamento do câncer de apêndice?

As alternativas terapêuticas de escolha para o câncer de apêndice são, frequentemente, cirúrgicas, com a retirada total do apêndice (apendicectomia).

A quimioterapia pode ser indicada em associação ao tratamento cirúrgico, bem como à imunoterapia.

Apesar de existirem várias formas de abordar o câncer de apêndice, é extremamente importante se atentar aos sinais clínicos e fatores de risco para o desenvolvimento da condição.

Isso porque o câncer de apêndice, assim como os cânceres em geral, possui prognóstico melhor em pacientes que recebem o diagnóstico em estágios iniciais de evolução.

Gostou do texto? Então visite o nosso texto completo sobre câncer de apêndice e suas várias curiosidades para saber mais sobre o tema!

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Câncer de cólon: o que é e quais são os sintomas? https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-colon-o-que-e-e-quais-sao-os-sintomas/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/cancer-de-colon-o-que-e-e-quais-sao-os-sintomas/#respond Wed, 14 Sep 2022 18:16:00 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=530 Para entender o que é câncer de cólon, é necessário revisar alguns conceitos. O termo “câncer” (neoplasia maligna) se refere basicamente a uma proliferação celular desordenada e invasiva, ou seja, células do corpo que se multiplicam de modo acelerado sem um padrão definitivo. Esse comportamento surge devido a mutações genéticas e causa a formação de […]

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Para entender o que é câncer de cólon, é necessário revisar alguns conceitos. O termo “câncer” (neoplasia maligna) se refere basicamente a uma proliferação celular desordenada e invasiva, ou seja, células do corpo que se multiplicam de modo acelerado sem um padrão definitivo.

Esse comportamento surge devido a mutações genéticas e causa a formação de massas e tumores no corpo, que podem interferir no funcionamento normal do organismo de acordo com o local atingido.

O câncer engloba diferentes formas de manifestação. Portanto, ele pode se apresentar por meio de sintomas distintos, dependendo do tipo de câncer.

Os sintomas podem ser inespecíficos: dores persistentes, perda de peso sem causa identificada, febre e sangramentos anormais, o que pode dificultar o diagnóstico.

Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, a modernidade nos métodos de investigação e o acompanhamento especializado, é possível detectar a doença em estágios iniciais.

Dessa forma, com diagnóstico precoce e implementação de um plano terapêutico mais adequado para o caso, o prognóstico se torna melhor. Ficou interessado? Acompanhe o nosso post!

O que é cólon?

Cólon é uma porção do intestino humano que faz parte do sistema digestivo. O intestino é um órgão muito extenso, podendo alcançar cerca de cinco metros e é dividido em dois segmentos principais: delgado e grosso.

O intestino grosso também é conhecido como cólon e fica localizado em sua maior parte na cavidade abdominal.

A principal função dessa porção do intestino é a absorção de líquido e a formação do bolo fecal firme e consistente. Essa estrutura está suscetível a diversas condições que impactam diretamente na saúde do indivíduo, como o câncer, por exemplo.

 

Quais são os sintomas mais frequentes do câncer de cólon?

O câncer de cólon é uma das formas mais comuns entre os variados tipos de tumores existentes. Assim como os outros, pode se apresentar por meio de sintomas inespecíficos. A depender do comportamento da doença, pode não causar sintomas precoces para o organismo ou sinais significativos que sugiram o diagnóstico.

Portanto, o câncer de cólon em seu estágio inicial pode ser silencioso. Geralmente é detectado por exames de rotina para rastreio.

Esses exames podem ser realizados na população geral com idade recomendada para rastreio ou em pessoas de grupos de risco e são fundamentais para a prevenção da doença ou sua detecção em estágios iniciais.

A proliferação de células cancerosas forma uma pequena massa ou pólipo, localizada na parede do intestino.

Os sintomas mais específicos surgem a partir do crescimento tumoral, que pode provocar a obstrução do canal intestinal, invasão de tecidos vizinhos ou, até mesmo, em alguns casos, complicações, como a perfuração da parede do órgão.

Os principais sintomas que podem surgir e que servem como sinais de alerta são:

  • Alteração do hábito intestinal: sintoma mais comum que pode se manifestar como constipação intestinal (intestino preso) ou até mesmo nos variados padrões de diarreia, de maneira alternada;
  • Hematoquezia: trata-se do sangramento vivo que pode ser visualizado nas fezes logo após a evacuação;
  • Melena, que se refere a um sangramento tardio, de cor mais escurecida, odor forte e que deixa as fezes com aspecto semelhante à “borra de café”;
  • Dor abdominal: pode se apresentar em todo o abdome ou em mais áreas localizadas;
  • Perda de peso não intencional ou sem causa aparente com uma redução significativa em um curto período de tempo;

Como é feita a prevenção por meio de exames?

A suspeita clínica levantada pelo médico é baseada no histórico familiar, em hábitos de vida do indivíduo ou na presença dos sintomas. A partir disso, pode ser solicitada a verificação laboratorial realizada por meio de alguns exames, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF).

Outro exame que pode ser solicitado é a colonoscopia, que serve tanto para localizar e realizar biópsias das lesões quanto para a remoção cirúrgica de pólipos sugestivos de neoplasia. Após a coleta do material, é encaminhado para análise microscópica para a possível confirmação diagnóstica.

Esses exames podem ser solicitados tanto para pacientes com padrão sugestivo de câncer de cólon quanto para pacientes assintomáticos como método de rastreio.

Além da utilidade diagnóstica, têm também um viés preventivo, pois a realização deles permite a detecção de lesões em seu estágio inicial, possibilitando a remoção cirúrgica antes de causarem sintomas significativos e complicações para o paciente.

O rastreamento é indicado para pacientes a partir dos 45 anos, realizado de 10 em 10 anos, em pessoas classificadas com risco médio para desenvolvimento de câncer de cólon.

São incluídas nessa categoria de risco médio: indivíduos sem histórico pessoal ou familiar de câncer diagnosticado, sem histórico de doença inflamatória intestinal, sem diagnóstico de Síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar ou histórico de sessões de radioterapia direcionada ao abdome.

Portanto, como o diagnóstico pode ser dificultado pelo fato de se tratar de doença silenciosa, é recomendado um acompanhamento médico especializado para rastreio, identificação precoce e um melhor prognóstico, mesmo para pessoas assintomáticas.

Quer se aprofundar neste tema? Confira outro texto sobre o câncer de cólon, seus sintomas e métodos para a prevenção e diagnóstico precoce!

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Carcinoma basocelular: sintomas do tipo mais comum de câncer de pele https://oncologicamanaus.com.br/blog/carcinoma-basocelular-sintomas-do-tipo-mais-comum-de-cancer-de-pele/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/carcinoma-basocelular-sintomas-do-tipo-mais-comum-de-cancer-de-pele/#respond Thu, 08 Sep 2022 17:36:29 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=524 O câncer de pele é o que mais afeta os brasileiros, registrando milhares de casos anualmente. A alta incidência é explicada pela exposição excessiva ao sol, comum aos países tropicais, e pelo baixo uso de protetores solares, ainda que nos últimos anos a importância dessa proteção tenha sido bastante difundida, justificada, inclusive, pelas alterações climáticas, […]

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O câncer de pele é o que mais afeta os brasileiros, registrando milhares de casos anualmente. A alta incidência é explicada pela exposição excessiva ao sol, comum aos países tropicais, e pelo baixo uso de protetores solares, ainda que nos últimos anos a importância dessa proteção tenha sido bastante difundida, justificada, inclusive, pelas alterações climáticas, elemento que contribuiu para o aumento dos índices.

O carcinoma basocelular é o que ocorre com mais frequência. Começa nas células basais, quando mutações nessas células (erros de DNA), resultam no crescimento desordeno delas e, ao longo dos anos, em câncer.

Por ser de crescimento lento geralmente é detectado e tratado precocemente, por isso, as chances de cura são bastante altas, muitas vezes de 100%. Para facilitar o diagnóstico precoce, entretanto, é importante a observação de alguns sintomas característicos da doença.

Continue a leitura até o final, saiba quais são os principais e conheça mais sobre esse tipo de câncer, das causas ao tratamento.

O que causa o carcinoma basocelular?

A causa exata do carcinoma basocelular ainda é desconhecida até o momento, no entanto, os danos ao DNA das células basais são principalmente atribuídos a alta exposição à radiação ultravioleta (UV), encontrada na luz do sol e em equipamentos de bronzeamento artificial.

Alguns fatores aumentam o risco para o desenvolvimento, assim como podem motivar a ocorrência, independentemente da exposição excessiva. Os principais incluem:

  • tipo de pele: pessoas com a pele clara, sardas e facilidade para queimar, cabelos ruivos, loiros ou olhos claros, são mais propensas ao desenvolvimento de carcinoma basocelular quando comparadas às de tons mais escuro, que têm menores chances;
  • idade: é mais frequente em pessoas acima dos 50 anos, embora nos últimos anos a ocorrência entre pessoas mais jovens esteja aumentando;
  • histórico pessoal ou familiar: quando há histórico familiar o risco para esse e outros tipos de câncer de pele é maior;
  • imunossupressão: o risco também é maior para pacientes cronicamente imunossuprimidos, como os portadores de HIV ou submetidos a transplantes de órgãos;
  • radioterapia: o tratamento por radioterapia para outras doenças da pele pode aumentar o risco de carcinoma basocelular nos locais tratados;
  • sexo: os homens são duas vezes mais afetados do que as mulheres, principalmente pelo aumento da exposição recreativa e ocupacional ao sol;
  • síndromes hereditárias que causam câncer de pele;
  • lesões na pele, inflamação ou infecção.

Saiba quais são os sintomas de carcinoma basocelular

Geralmente as partes mais expostas ao sol, como cabeça e pescoço, são as mais afetadas pelo carcinoma basocelular e, as mãos, com menor frequência. No entanto, também ocorre em partes protegidas, como os órgãos genitais, apesar de a ocorrência ser mais rara.

Esse câncer de pele pode ter diferentes aparências:

  • feridas abertas;
  • manchas vermelhas;
  • protuberâncias rosadas;
  • protuberâncias brilhantes;
  • cicatrizes ou protuberâncias com bordas arredondadas ligeiramente elevadas ou com reentrância;
  • podem formar crostas, coçar ou sangrar;
  • em peles mais escuras, tendem a ser pigmentados, de cor marrom.

Existem diferentes tipos de carcinoma basocelular, com comportamentos biológicos distintos, assim como a aparência pode variar em diferentes pessoas. O mais comum deles é o nodular, que se apresenta como uma protuberância redonda e cor da pele, com pequenos vasos dilatados. Já o tipo infiltrativo, mais agressivo, possui margens menos aparentes.

Outros são o micronodular, com aparência branco-amarelado quando esticado, o superficial, que ocorre principalmente no tronco ou nos ombros e aparece como uma placa ou mancha eritematosa bem circunscrita, além do morfema, com aparência de placa esclerótica branca ou amarela, que raramente causa ulceração.

Embora o carcinoma raramente se espalhe para outras regiões (metástase) e geralmente seja totalmente curado quando diagnosticado precocemente, é importante a atenção a qualquer alteração na pele, em manchas já existentes ou novos crescimentos. Se não for adequadamente tratado, pode causar desfiguração do local, assim como há maiores chances de se espalhar.

Como é feito o diagnóstico do carcinoma basocelular?

O primeiro passo para diagnosticar o carcinoma basocelular é o exame físico com avaliação da pele de todo o corpo, do histórico clínico e saúde geral do paciente.

Durante a consulta o dermatologista pode realizar a dermatoscopia, um exame não invasivo com a utilização de um aparelho chamado desmatoscópio, que possibilita a ampliação da lesão em até 400x, permitindo uma avaliação mais detalhada inclusive da estrutura interna da pele.

O dermatoscópio é posicionado diretamente sobre a área afetada e emite um feixe de luz facilitando a observação. Alguns aparelhos são conectados a computadores, o que proporciona o armazenamento das imagens para avaliação posterior pelo dermatologista.

Geralmente é realizada uma biópsia para determinar o tipo histológico das lesões. A partir dos resultados diagnósticos é definido o tratamento mais adequado em cada caso.

Como o carcinoma basocelular é tratado?

O tratamento prevê a remoção de todo o tumor com uma margem de segurança do tecido normal em torno dele. A cirurgia costuma ser simples, realizada em clínicas especializadas ou consultórios médicos, com o uso de anestesia local.

Em alguns casos pode ser feita pela cirurgia de Mohs, procedimento que prevê a remoção das células por camadas, em diferentes etapas. Podem ser necessárias reconstruções com retalhos devido ao defeito causado pela retirada do local acometido, e, por isso, o médico especialista em câncer de pele é mais qualificado para realizar o procedimento.

A radioterapia também pode ser aplicada em estágios mais avançados e lesões mais extensas, ou em pacientes que não podem ser submetidos à cirurgia. Pode ser associada a outros tratamentos.

A segmentação do tratamento prevê consultas a cada três meses para acompanhamento nos casos em que o câncer basocelular espalhou para outros órgãos e o rastreamento de novos cânceres de pele quando as lesões foram mais simples, semestralmente ou anualmente, durante toda a vida.

Os pacientes são orientados, ainda, para o autoexame e para o uso constante de proteção solar.

Gostou do texto, mas ainda ficou alguma dúvida? Deixe um comentário, teremos prazer em esclarecê-la.

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Como os sarcomas de extremidades são diagnosticados? https://oncologicamanaus.com.br/blog/conheca-os-sintomas-de-sarcomas-de-extremidades-um-tipo-raro-de-cancer/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/conheca-os-sintomas-de-sarcomas-de-extremidades-um-tipo-raro-de-cancer/#respond Mon, 25 Jul 2022 17:33:20 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=512 Embora alguns tipos de câncer tenham maior prevalência e, por esse motivo, sejam mais conhecidos pela população em geral, como o de cólon e o de mama, outros, apesar da baixa incidência, podem causar morbidade ou mesmo a morte e devem também ser motivo de atenção. Esse é o caso dos sarcomas de extremidades superiores […]

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Embora alguns tipos de câncer tenham maior prevalência e, por esse motivo, sejam mais conhecidos pela população em geral, como o de cólon e o de mama, outros, apesar da baixa incidência, podem causar morbidade ou mesmo a morte e devem também ser motivo de atenção. Esse é o caso dos sarcomas de extremidades superiores e inferiores, os tumores de tecidos moles mais frequentemente registrados.

Tecidos moles são um grupo de tecidos localizados entre a epiderme e as vísceras. Conectam, sustentam e revestem estruturas do corpo como músculos, gordura, vasos sanguíneos, nervos, tendões e articulações e equivalem a aproximadamente 50% do peso corporal de um adulto.

Quer saber mais sobre os sarcomas de extremidades superiores e inferiores e quais sintomas eles manifestam? Continue a leitura deste texto até o final.

O que são sarcomas de extremidades?

Sarcomas de extremidades são os que correm nos tecidos moles dos membros superiores e inferiores, que respondem pela mobilidade, sustentação e equilíbrio do corpo, proporcionando o movimento corporal. Braços, antebraços, ombros e mãos representam as extremidades superiores, enquanto quadril, coxas, pernas e pés, as inferiores.

Os sarcomas de tecidos moles respondem por apenas 1% de todos os casos de tumores malignos. Os de extremidades são responsáveis por mais de 50% dos que ocorrem na região.

A causa exata da maioria dos sarcomas de tecidos moles permanece desconhecida, no entanto, alguns fatores aumentam o risco para o desenvolvimento deles, incluindo a exposição a carcinogênicos químicos, como substâncias presentes no tabaco ou em certos solventes, predisposição genética, exposição à radiação ou fatores imunológicos.

O câncer é uma doença que começa a partir de um dano a um gene ou a um grupo de genes de uma célula e progride quando os mecanismos do sistema imunológico de reparação celular falham. O sarcoma de tecidos moles começa nas células mesenquimais, que se desenvolvem em tecidos moles.

Existem mais de 50 tipos de sarcomas de tecidos moles. Alguns, entretanto, são mais frequentemente encontrados nas extremidades, como por exemplo, o lipossarcoma, que surge nas células de gordura, o leiomiossarcoma, no musculo liso, o fibrossarcoma, no tecido fibroso e o sinovial, nas articulações.

Conheça os sintomas de sarcomas de extremidades

O principal sintoma é uma massa indolor de crescimento lento, que pode surgir em qualquer uma das extremidades. Normalmente o problema é apenas percebido quando o tumor atinge um volume maior e em boa parte dos casos os pacientes o relacionam a algum outro evento, como por exemplo, lesões provocadas em uma queda ou partida de futebol, o que dificulta diagnóstico e tratamento precoces.

Em tamanhos maiores o tumor tende a causar compressão, resultando em parestesia, sensação de dormência na região. Algumas pessoas podem apresentar, ainda, perda de peso súbita e febre, embora não sejam sintomas comuns a todos. Tumores mais agressivos ou que crescem rapidamente também podem causar dor.

A manifestação de qualquer um deles, individualmente ou em associação, indica a necessidade de procurar um especialista, idealmente da área de oncologia especializada em tecidos moles, para evitar erros diagnósticos e atraso no tratamento.

Como os sarcomas de extremidades são diagnosticados?

Se houver suspeita a investigação inicia no exame físico, quando é possível a avaliação da massa tumoral. Posteriormente são realizados exames de imagem. Os de raio-X podem indicar a presença do tumor, mas o que apresenta maior especificidade para identificação de sarcomas de extremidades é a ressonância magnética (RMI).

Porém, a confirmação definitiva, pode apenas ser feita a partir da análise de fragmentos do tumor por biópsia.

Os resultados são fundamentais para o processo de estadiamento, que determina a localização e a extensão do tumor, possibilitando a individualização do tratamento e a definição do prognóstico de cada paciente.

Essa classificação é realizada pelo sistema internacional conhecido como TNM, aplicado a todos os tipos neoplasias. A letra T descreve o tamanho do tumor e qualquer disseminação para o tecido próximo. A letra N a disseminação para os nódulos linfáticos próximos e a letra M a metástase, ou disseminação para outras partes do corpo.

A diferenciação celular e os marcadores imuno-histoquímicos são critérios também considerados para a classificação adequada de sarcomas de extremidades.

Como é feito o tratamento de sarcomas de extremidades?

O tratamento padrão para os sarcomas de extremidades é a cirurgia para ressecção do tumor, que pode ou não ser associada ou não a outras terapias. Por exemplo, em alguns casos a radioterapia pode ser utilizada como tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia), diminuindo o estadiamento local, contribuindo, dessa forma, para a preservação do membro.

Já as terapias adjuvantes, após o tratamento, são utilizadas quando as células cancerosas não são totalmente eliminadas ou se o risco de o câncer retornar for alto (recidiva).

Em alguns casos a amputação do membro por ser necessária, principalmente quando as chances de recorrência são altas, se houver manifestação de dor que não responde a medicamentos, sangramento ou fungos.

Para garantir melhores resultados, é fundamental procurar por hospitais ou clínicas, que possuam uma equipe oncológico especializada e multidisciplinar, proporcionando, dessa forma, um tratamento com qualidade e segurança, que possibilite, além da cura da doença, a preservação das funções da região afetada.

A segmentação do tratamento é de uma consulta a cada três meses a partir do término, durante dois anos. O paciente é considerado curado após cinco anos se não houver recidiva.

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Melanoma maligno: sintomas https://oncologicamanaus.com.br/blog/melanoma-maligno-sintomas/ https://oncologicamanaus.com.br/blog/melanoma-maligno-sintomas/#respond Tue, 03 May 2022 19:45:37 +0000 https://oncologicamanaus.com.br/?p=503 O melanoma é um tipo de câncer de pele que se desenvolve quando os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que dá cor à pele, começam a crescer desordenadamente motivadas por uma mutação genética (erro no DNA). Qualquer tipo de câncer se desenvolve como consequência dessa anormalidade celular, no entanto, alguns possuem um […]

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O melanoma é um tipo de câncer de pele que se desenvolve quando os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que dá cor à pele, começam a crescer desordenadamente motivadas por uma mutação genética (erro no DNA).

Qualquer tipo de câncer se desenvolve como consequência dessa anormalidade celular, no entanto, alguns possuem um grau maior de malignidade, potencial para se espalhar pela corrente sanguínea ou gânglios linfáticos, resultando em metástase, ou seja, na formação de novos tumores em outras regiões do corpo.

Entre os cânceres de pele, por exemplo, embora o melanoma seja menos comum do que os outros dois tipos, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, é o que oferece maior risco de metástase se não for diagnosticado e tratado precocemente.

Este texto aborda os sintomas de melanoma, um importante alerta sobre a possibilidade da doença, contribuindo, dessa forma, para diagnosticá-la precocemente.

Continue a leitura até o final para conhecê-los, saber os fatores que motivam o desenvolvimento desse tipo de câncer, as formas de tratamento e as chances de cura.

Quais são os sintomas de melanoma?

Os primeiros sintomas que indicam a possibilidade de melanoma são alterações que ocorrem em manchas, pintas ou verrugas já existentes, ou quando há uma nova formação, pigmentada ou com aparência pouco comum.

Existem diferentes tipos de melanomas, cada um possui uma característica diferente, que ajuda a identificar a doença. Veja abaixo:

  • Melanoma de disseminação superficial: esse tipo é o mais comum, responsável por 70% dos casos e geralmente desenvolve no torso masculino, nas pernas femininas e na parte superior das costas de ambos. Tem a aparência de mancha plana ou ligeiramente saliente, assimétrica com bordas irregulares, em tons de bege, marrom, preto, vermelho-rosa, azul ou branco. Pode surgir ainda como uma lesão pouco pigmentada, rosada ou na tonalidade da pele. Geralmente demora algum tempo para penetrar mais profundamente;
  • Lentigo maligno Melanoma: normalmente se desenvolve em pessoas mais velhas, na face, orelhas, pescoço e braços. Tem a aparência de uma mancha plana ou ligeiramente saliente com aspecto bronzeado e áreas com tonalidades que variam do preto-azulado a marrons claro e escuro. Em aproximadamente 5% dos casos se torna mais invasivo ou se espalha;
  • Melanoma acral lentiginoso: é a forma mais comum em pessoas que possuem a pele mais escura e desenvolve no tronco, pernas, braços, sob as unhas e couro cabeludo. Cresce mais rapidamente e profundamente, sendo invasivo desde os estágios iniciais;
  • Melanoma nodular: é o tipo mais agressivo de melanoma, cresce profundamente e rapidamente e responde por aproximadamente 15% de todos os casos. Ocorre normalmente no tronco, pernas e braços, ou no couro cabeludo de homens mais velhos. Tende a ser invasivo desde o diagnóstico inicial. Aparece como uma protuberância na pele de cor azul-preta, ou em tons que variam do rosa ao vermelho.

A observação de qualquer característica anormal, indica a necessidade de procurar auxílio médico. O diagnóstico precoce aumenta bastante as chances de sucesso do tratamento.

Por que o melanoma pode se formar?

Os melanócitos, células em que esse tipo de câncer começa, estão localizados na parte inferior da epiderme, camada externa da pele e produzem dois tipos de melanina: eumelanina e feomelanina.

O principal fator de risco para o desenvolvimento do melanoma é a exposição excessiva ao raios ultravioleta (UV), que provoca danos à pele. Por isso eles são mais comuns principalmente em áreas expostas, como braços, pernas, costas e face, embora também possam se desenvolver nas mais protegidas, incluindo palmas das mãos, sola dos pés e unhas.

Quando ocorrem danos à pele, o pigmento eumelanina tenta protegê-la, a tornando mais bronzeada. A eumelanina está presente em maior quantidade em pessoas com a pele mais escura, por isso elas têm maior proteção natural quando comparadas às de pele clara, mais suscetíveis, portanto, aos danos provocados pelos raios UV e ao desenvolvimento de melanomas.

Outros fatores também podem contribuir para o desenvolvimento de melanoma, como o histórico familiar da doença, sistema imunológico enfraquecido e possuir muitas manchas como sardas.

Qual a possibilidade de cura do melanoma?

Após a realização de diferentes exames para confirmar a presença de melanomas é definida a abordagem terapêutica, que além da ressecção do tumor pode ser associada a terapias adjuvantes (após o tratamento).

Os tumores diagnosticados nos estágios iniciais, como normalmente ainda não infiltraram ou apresentam evidências de disseminação, são apenas removidos por cirurgia, com chances de cura em mais de 90% dos casos e menor risco de recidiva, ou seja, de o câncer retornar.

Em estágios mais avançados, por outro lado, as células anormais já se espalharam, atingindo os gânglios linfáticos ou órgãos distantes, o que torna o tratamento mais difícil: tumor e tecidos afetados são removidos, assim como são utilizadas terapias adjuvantes para eliminar as células cancerosas que ainda permanecerem.

Atualmente, tratamentos complementares, como imunoterapias e terapias direcionadas, têm demostrado resultados bastante positivos em pacientes com melanoma em estágios mais avançados, ajudando a evitar recidivas e contribuindo para aumentar a sobrevida, ou mesmo promovendo a cura em muitos casos.

Os melanomas, entretanto, assim como outros tipos de câncer de pele, podem ser prevenidos ou diagnosticados precocemente. Para isso, além de evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários mais quentes do dia (de 10h às 16h), é fundamental o uso diário de protetor solar e a realização periódica do autoexame.

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