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Câncer de cólon: saiba mais sobre as causas

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É muito comum câncer de cólon acometer também a porção retal do intestino e, por isso, com frequência a denominação é feita como câncer colorretal.

É uma condição muito prevalente no mundo. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente em 2020 foram catalogados mais de 40 mil casos.

O cólon é uma das porções do intestino grosso, assim como ceco, reto e ânus. Mede cerca de 1 metro e 50 centímetros (1,5m) e é responsável principalmente pela absorção hídrica para formação de um bolo fecal firme e consistente. Suas camadas são subdivididas e possuem diversas células em sua composição, para garantir que o processo digestivo seja eficaz.

Assim como o restante do intestino, está suscetível a diversas condições, como doenças inflamatórias e cânceres.

O câncer de cólon é uma das condições que pode surgir no intestino e provocar uma série de prejuízos à qualidade de vida do paciente. Isso faz com que seja recomendado o diagnóstico nos estágios iniciais, para que o tratamento e prognóstico sejam mais eficientes.

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O que é o câncer de cólon?

O câncer de cólon, ou neoplasia maligna, surge em decorrência de mutações no material genético celular. Essas alterações no DNA desencadeiam defeitos na divisão das células, ou seja, tornam o processo acelerado e agressivo.

Com a proliferação em descontrole, gradativamente uma pequena lesão é formada e pode evoluir para um tumor neoplásico. Os tumores podem prejudicar o funcionamento do órgão no qual se localizam, ou até mesmo crescer a ponto de atingir estruturas vizinhas.

Tumores malignos possuem comportamento mais agressivo quando comparados aos benignos. Os pontos mais característicos do tumor dessa natureza são a alta taxa de proliferação celular, invasão dos tecidos ao redor e a distância.

Em alguns casos, cânceres podem evoluir de maneira silenciosa e não gerar sinais clínicos sugestivos para o paciente em estágios iniciais. Portanto, quando se percebe, o câncer de cólon pode estar em estágios avançados e, por isso, é importante ficar atento às causas, fatores de risco e sintomatologia.

O que causa o câncer de cólon?

Existem diversas causas que foram identificadas e estudadas em pacientes portadores de câncer de cólon. Algumas condições foram visualizados com maior frequência em indivíduos com câncer de cólon, como:

  • Polipose adenomatosa familiar (PAF): uma doença hereditária, que provoca o surgimento de pólipos principalmente no cólon, que podem progredir para câncer de cólon se não tratados adequadamente;
  • Pólipos hiperplásicos e pólipos inflamatórios: esse quadro é mais comum e tem menor relação com câncer de cólon, mas deve ser investigado quando os pólipos possuírem mais do que 1 cm de tamanho.

Além disso, existem fatores que predispõem, ou seja, favorecem o surgimento de câncer de cólon. Dentre eles, estão:

  • Idade superior a 50 anos;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo (falta de atividade física);
  • Alimentação irregular, alta ingestão de alimentos embutidos e processados e pobres em fibras e nutrientes;
  • Tabagismo (hábito de fumar) e alcoolismo;
  • Ingestão excessiva de carne vermelha;
  • História familiar com casos de cânceres intestinais;
  • História pessoal com caso de câncer de intestino, câncer de ovários, câncer de útero ou mama;
  • Portar doenças inflamatórias intestinais: doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;
  • Exposição ocupacional à radiação ionizante.

Todos esses fatores aumentam o risco de o indivíduo desenvolver mutações no material genético celular e favorecer o surgimento do câncer de cólon. Apesar disso, grande parte deles estão relacionados a hábitos de vida e, portanto, são passíveis de serem evitados para que exista uma prevenção maior.

Algumas mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, além da prática de atividade física e adoção de uma alimentação saudável, podem ser muito úteis no processo de prevenção, principalmente se o paciente possuir casos de câncer de cólon na família.

Uma alimentação balanceada rica em frutas, verduras e vegetais, dotados de fibras, proteínas e minerais, tornam o trânsito intestinal mais flexível e menos irritativo, contribuindo para reduzir a chance de desenvolver câncer de cólon.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas podem surgir vagarosamente em alguns casos, dependendo da evolução do câncer de cólon. Dentre os mais comuns, estão:

  • Emagrecimento acentuado não intencional;
  • Sangramentos nas fezes;
  • Dor durante a evacuação;
  • Fadiga;
  • Mal-estar;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Tenesmo retal (vontade persistente de evacuar, mas com sensação de esvaziamento incompleto);
  • Alteração do padrão intestinal, alternando entre diarreia e constipação.

Em caso de surgimento de sintomas semelhantes, um médico especialista em oncologia deve ser consultado para realizar a investigação. É importante ressaltar que cânceres devem ser diagnosticados em estágios iniciais, visto que torna o prognóstico melhor.

A partir da apresentação da história clínica sugestiva, o médico pode solicitar exames laboratoriais, como pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, para identificar possíveis lesões.

O diagnóstico da lesão é feito a partir da realização da biópsia e análise microscópica para evidenciar achados neoplásicos. Confirmado o diagnóstico, parte-se para o estadiamento do tumor, que permite identificar o estágio em que a condição se encontra.

Após isso, o tratamento é definido. Dentre os métodos mais utilizados para tratar o câncer de cólon, estão os procedimentos cirúrgicos para ressecção do tumor. Além disso, quimioterapia e radioterapia podem ser associadas para aumentar as chances de cura.

Quais são as possíveis consequências do câncer de cólon?

Se não tratado, o câncer de cólon pode evoluir para uma série de complicações. Os sangramentos crônicos e não tratados tendem a resultar em quadros anêmicos, o que torna o paciente mais cansado, fraco e menos disposto.

Outra consequência do estágio avançado do câncer de cólon é a obstrução intestinal. A massa tumoral pode crescer a ponto de impedir o fluxo normal de fezes no intestino, provocando a retenção, o que desencadeia desconforto abdominal difuso para o paciente e risco de perfuração.

Evoluindo com quadros de infecção, conhecidos como peritonite, abscessos, septicemia, quando a infecção se dissemina para o sangue e contamina todo o corpo, pode levar até mesmo a óbito.

Por isso, é extremamente importante descobrir o câncer de cólon em seus estágios iniciais, visto que, dessa forma, as chances de cura aumentam e as chances de complicações são reduzidas.

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