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Câncer de reto: o que é e quais são seus principais sintomas?

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Câncer, ou neoplasia maligna, é uma condição caracterizada por uma massa agressiva, em expansão, que surge em alguma região do corpo. Essa massa pode surgir em vários órgãos e tecidos, como câncer de reto, fígado, pulmão, rins, cérebro, pâncreas e vários outros.

O câncer ocorre em virtude de mutações no material genético das células que interferem na sua replicação normal. Isso faz com que se dividam, desordenadamente, formando uma pequena massa ou pólipo que evolui para um tumor e pode agredir órgãos e estruturas vizinhas.

A partir da sua evolução, pode provocar uma série de sintomas e prejudicar o funcionamento adequado do organismo. Por possuir essas várias regiões de manifestação, o câncer tem uma sintomatologia inespecífica em muitos casos. Dentre os sintomas que podem surgir podemos citar:

  • Dores persistentes, localizadas ou difusas;
  • Emagrecimento sem causa aparente;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alteração do apetite;
  • Sangramentos anormais;
  • febre.

Por isso, é difícil identificar um câncer em seu estágio inicial pela baixa especificidade dos sintomas. Entretanto, com o avanço tecnológico e científico, nos dias atuais podemos rastrear e identificar cânceres em seus estágios iniciais.

Esse progresso na ciência permite maiores possibilidades de investigação, diagnóstico precoce e várias opções de tratamento. Sabe-se que o diagnóstico do câncer em seu estágio inicial promove um prognóstico melhor.

Isso ocorre pois o câncer, de maneira geral, quando descoberto precocemente pode ser tratado com uma gama maior de intervenções terapêuticas, o que oferece para o paciente maiores chances de sobrevida.

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O câncer de reto

O câncer de reto consiste numa massa ou tumor em expansão na parede intestinal, que surge na porção retal do órgão. O intestino é um órgão tubular com cerca de 5 metros de extensão. É dividido em segmentos, como delgado e grosso, e possui regiões adjacentes como ceco e reto.

O reto é a porção final do intestino que se inicia após o cólon sigmoide, do intestino grosso, e se estende até o ânus. Geralmente, essa cavidade permanece vazia pois as fezes são mantidas armazenadas no cólon descendente antes de serem evacuadas.

Ao avançarem no tubo, passando pelo cólon sigmoide, despertam a sensação de necessidade de evacuação e são liberadas passando pelo esfíncter anal, um anel muscular que auxilia no processo.

O câncer de reto, surge geralmente nas células de revestimento da parede intestinal como uma pequena massa ou pólipo, sem gerar sinais significativos. Na maior parte dos casos, se trata de um adenocarcinoma, tumor que começa nas células glandulares.

Os pólipos podem permanecer inofensivos ou podem evoluir, interferindo no funcionamento normal do órgão e tecidos adjacentes, como na obstrução da luz do canal, o que atrapalha o sentido normal de trânsito intestinal e provoca a retenção de fezes.

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento dessa condição são:

  • Idade maior do que 50 anos;
  • Alimentação irregular (pobre em frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras);
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Histórico pessoal de doenças inflamatórias intestinais (doença de Chron e retocolite ulcerativa);
  • Histórico familiar de câncer retal ou polipose adenomatosa;
  • Infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, HPV, clamídia, herpes genital;
  • Tabagismo e alcoolismo;
  • Fístula anal crônica.

Quais os sintomas do câncer retal?

O câncer de reto pode se apresentar de maneiras inespecíficas, assim como outras formas de câncer. Porém, existem alguns sintomas mais frequentemente identificados nos pacientes que são mais específicos. Dentre eles temos:

  • Alteração do ritmo intestinal, se apresenta como sintoma mais comum e pode alternar entre padrões de diarreia e constipação (intestino preso);
  • Dor abdominal ou na região anal;
  • Emagrecimento repentino e sem causa aparente;
  • Tenesmo retal que é a vontade intensa de evacuar, mas que não há esvaziamento adequado;
  • Hematoquezia que é o sangramento vivo nas fezes, podendo ser visualizada no papel, durante a higiene, ou em padrão de fita junto ao bolo fecal;
  • Coceira e ardor na região anal;
  • Secreções incomuns;
  • Incontinência fecal, que é a incapacidade de segurar as fezes.

Todos esses sinais podem aparecer individualizados ou em conjunto e servem como alerta para o médico iniciar a investigação. Portanto, ao se identificar a manifestação sintomática dessa natureza, o médico especializado deve ser consultado.

Quais são os métodos diagnósticos e opções para tratamento?

O diagnóstico precoce visa identificar o tumor num estágio inicial para permitir maiores possibilidades de tratamento. A investigação se inicia na queixa clínica de alguns sintomas apresentados pelo paciente que sugiram a hipótese de câncer de reto, ou por meio de rastreio para grupos de risco.

Os métodos utilizados para o diagnóstico, além da história clínica, podem ser o exame de toque, anuscopia e proctoscopia, utilizados para visualizar alterações no interior da cavidade intestinal por meio de um espéculo. A biópsia do tecido auxilia na confirmação.

Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), podem ser solicitados para auxiliar nas hipóteses diagnósticas.

Os exames laboratoriais podem ser solicitados, de acordo com o quadro, para investigar outras alterações, como anemia, marcadores tumorais e enzimas hepáticas. Além disso, auxiliam nas escolhas terapêuticas para o paciente.

O tratamento dessa condição depende do estadiamento do tumor, ou seja, em qual estágio de evolução ele foi descoberto. Por isso é importante o diagnóstico precoce, pois, dessa forma, são maiores as opções de intervenção dessa condição.

Dentre as alternativas de tratamento para o câncer de reto existem a quimioterapia, a radioterapia e o método cirúrgico. Além disso, opções adjuvantes, como imunoterapia, podem ser avaliadas pelo médico.

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