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Câncer de pâncreas: o que é e quais são suas possíveis complicações

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O câncer de pâncreas, assim como outros tipos de câncer, consiste em uma condição complexa. É um desafio para a ciência e compreensão de seus métodos diagnósticos e formas de tratamento.

O pâncreas é um órgão que mede cerca de 15 a 25 cm de comprimento, de função glandular – secreta substâncias e enzimas que atuam em diversas reações do corpo.

Possui função mista, ou seja, endócrina, que produz substâncias a serem lançadas na própria corrente sanguínea, e exócrina, que produz substâncias a serem lançadas no sistema digestivo.

O órgão fica localizado na parte superior da cavidade abdominal, no retroperitônio, mais especificamente situado atrás do estômago. Pode ser dividido em três porções que são denominados cabeça, corpo e cauda do pâncreas.

O tecido pancreático é composto por uma grande diversidade celular, dentre as células que o compõem podemos citar:

  • Células PP;
  • Células alfa;
  • Células beta;
  • Células delta.

Elas têm como funções básicas a produção do suco pancreático, rico em enzimas como lipase, amilase e tripsina, que atua na digestão alimentar, além de outros hormônios muito importantes, como insulina, glucagon e somatostatina.

A insulina e glucagon produzidos pelo pâncreas são responsáveis pela regulação da glicemia, o nível de glicose que circula na corrente sanguínea. A insulina atua no processo de introdução da glicose nas células, retirando da corrente sanguínea, e o glucagon realiza o contrário, basicamente.

A deficiência de insulina no organismo pode provocar picos de hiperglicemia, grande quantidade de glicose na corrente sanguínea, e desencadear quadros diabéticos.

Além disso, outras condições por mau funcionamento do órgão são inflamações (pancreatite), deficiência digestiva e câncer de pâncreas.

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O que é câncer de pâncreas e como ele se desenvolve?

Câncer ou tumores malignos surgem em decorrência de mutações no material genético da célula. Essa alteração no DNA desencadeia um processo de reprodução celular inadequado. As células passam a se dividir desordenadamente formando uma pequena massa ou pólipo, que evolui para o tumor.

Esse tumor pode se expandir, agressivamente, e interferir no funcionamento normal do órgão no qual se localiza, ou até mesmo invadir outros tecidos e estruturas vizinhas.

No pâncreas, não é diferente. Com essa diversidade de tipos celulares, o órgão está suscetível, assim como os outros, a desenvolver um processo tumoral maligno.

A forma mais comum de manifestação é o adenocarcinoma (do tipo glandular) e pode se desenvolver nas três porções do órgão, porém é mais comum na porção correspondente à cabeça.

O tumor pode desregular o funcionamento normal do pâncreas e interferir em diversos processos metabólicos do corpo.

Assim como outros tipos de câncer, o pancreático geralmente se manifestar por uma sintomatologia inespecífica, como fraqueza, emagrecimento, dor abdominal, náuseas e vômitos. Esses sinais pouco precisos podem aparecer tardiamente e dificultar o diagnóstico precoce.

Existem alguns fatores de risco que favorecem a formação do câncer de pâncreas, como predisposição genética, hábitos de vida e outras condições. Dentre eles podemos citar:

  • Hereditariedade;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo (alto consumo de álcool);
  • Diabetes mellitus;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Ser portador de pancreatite crônica ou possuir casos no histórico familiar;
  • Exposição a substâncias carcinogênicas.

Portanto, dentre as possibilidades de prevenção, podemos citar a alteração de hábitos de vida. A prática regular de atividade física e uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras, podem ser grandes aliados na prevenção da obesidade e, com isso, diminuir a chance de desenvolvimento dessa condição.

Além disso, a cessação do tabagismo e da ingestão de álcool, podem atuar também na prevenção do desenvolvimento do câncer de pâncreas.

Quais são as possíveis complicações do câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas pode provocar complicações para o organismo de acordo com seu tamanho, taxa de crescimento e porção do órgão em que se localiza.

Quando o tumor se localiza na cabeça do pâncreas, ele pode crescer a ponto de obstruir o ducto biliar. Este ducto é por onde a secreção biliar é liberada na cavidade intestinal e possibilita a digestão das gorduras e dos óleos.

Um dos sintomas que pode aparecer precocemente, a partir da obstrução do ducto biliar e retenção da bile é a icterícia, amarelamento da pele, olhos e mucosas, podendo estar associada a prurido (coceira).

Outra complicação possível do quadro de câncer de pâncreas é o desenvolvimento de diabetes.

Isso porque, o órgão é responsável pela produção de insulina, hormônio responsável por diminuir a concentração de glicose no sangue, e, quando comprometida, a glicemia do paciente pode aumentar significativamente.

Além disso, o câncer de pâncreas altera a produção normal de algumas enzimas componentes do suco pancreático. Esse composto é liberado na porção duodenal do intestino delgado e auxilia na digestão do bolo alimentar.

A má digestão predispõe a quadros de hipovitaminose (queda na absorção de vitaminas), anemia, alteração do padrão intestinal e fezes gordurosas.

Como é feito o tratamento do câncer de pâncreas?

O diagnóstico precoce de cânceres, o que inclui o câncer de pâncreas, permite um prognóstico mais eficiente e uma maior gama de possibilidades terapêuticas. O tratamento depende do estágio e localização do tumor, avaliando as possíveis vantagens e desvantagens de cada opção.

Pode ser feito por meio de quimioterapia e radioterapia, isoladas ou associadas, prévia ou posteriormente a procedimentos cirúrgicos. Dentre as possibilidades cirúrgicas, está prevista a ressecção parcial ou total do órgão, avaliada pelo médico que acompanha o caso.

Além disso, o tratamento pode ser associado a terapias adjuvantes, como hormonioterapia e imunoterapia, de acordo com cada quadro e indicação para o paciente, e deve ser realizado com acompanhamento por profissionais e equipe especializados na área de oncologia, incluindo médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Assim, apresenta um melhor prognóstico.

Gostou do tema? Então visite o nosso artigo sobre câncer de pâncreas!

Câncer de cólon: o que é e quais podem ser suas complicações?

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O câncer de cólon ocorre na porção colônica do intestino. Essa região pertence, mais especificamente, ao intestino grosso, subdividido em quatro partes, o ceco, cólon, reto e ânus. Já o intestino delgado, compreende duodeno, jejuno e íleo.

A estrutura do cólon é semelhante à dos outros órgãos tubulares do sistema gastrointestinal. Na sua composição tecidual, os cólons possuem as camadas:

  • Mucosa: representa o revestimento epitelial do tubo e também produz muco;
  • Submucosa: contém vasos sanguíneos, tecido conjuntivo e gordura;
  • Muscular: responsável por promover o trânsito fecal através do intestino;
  • Serosa: composta de tecido conjuntivo frouxo e mesotélio.

Essa porção do intestino mede cerca de um metro e cinquenta centímetros (1,5m) e é subdividido em outras quatro porções: ascendente, transversa, descendente e sigmoide.

Fica localizada, em sua maior parte, no interior da cavidade abdominal e é responsável, basicamente pelo armazenamento e transporte do bolo fecal, bem como a absorção de íons, como sódio, potássio e cloreto, e água, a fim de tornar as fezes mais firmes e espessas.

Além do câncer, essa porção do intestino também está suscetível à outras formas de doenças, dentre as quais podem ser citadas:

  • Doença de Chron;
  • Retocolite ulcerativa;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Torções de alça;
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Diarreia.

Cada uma dessas doenças tem origem e repercussões clínicas diferentes, assim como o câncer de cólon. Apesar disso, são passíveis de serem tratadas ou ao menos controladas, para melhoria da qualidade de vida do paciente, a partir de uma terapêutica eficaz implementada pelo médico responsável.

Quer saber mais sobre câncer de cólon? Então, acompanhe esse texto!

O que é o câncer de cólon?

O câncer de cólon, assim como os outros tipos, surge a partir de mutações no material genético das células. Essas alterações desencadeiam proliferações celulares desordenadas, que progressivamente formam uma pequena lesão ou pólipo.

No cólon, o câncer surge na parede do tubo intestinal e, gradativamente, com a divisão celular em descontrole, a massa cancerosa evolui para um tumor.

O processo tumoral pode se expandir a ponto de prejudicar o órgão ou tecido no qual se localiza, ou até mesmo crescer e atingir estruturas adjacentes. Os tumores podem ser de comportamento benigno, menos danoso para o organismo, ou de caráter maligno.

Tumores malignos possuem características específicas, como uma alta taxa de replicação celular, crescimento acelerado e comportamento agressivo e invasivo. Geralmente, cânceres dessa natureza são mais danosos ao organismo.

Apesar do crescimento acelerado mais comum, em alguns casos, o câncer de cólon evolui de maneira silenciosa, sem gerar sinais significativos para o paciente, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

Diversos estudos afirmam que o câncer, quando descoberto em seu estágio inicial aumenta a taxa de sobrevida do paciente e torna o prognóstico melhor. Isso porque, quanto maiores as opções de tratamento, maior é a chance de cura.

Existem fatores que contribuem para o surgimento do câncer de cólon, como:

  • Alimentação irregular, pobre em fibras e rica em alimentos embutidos e processados;
  • Histórico familiar positivo para câncer de intestino;
  • Doenças inflamatórias intestinais (Doença de Chron e Retocolite ulcerativa);
  • Tabagismo (hábito de fumar);
  • Etilismo (consumo de bebidas alcoólicas);
  • Longos períodos sem evacuar;
  • Sedentarismo (falta de atividade física).

Apesar de todos esses fatores, existe a possibilidade de prevenção a partir da mudança de alguns hábitos de vida, como alimentação saudável, prática regular de atividade física e cessação do tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Além disso, com o avanço da tecnologia e ciência, técnicas de rastreio possibilitam o diagnóstico precoce, mesmo que não haja recorrência de sintomas, principalmente para pacientes com histórico familiar positivo para câncer de cólon.

Quais são as possíveis complicações do câncer de cólon?

A descoberta do câncer de cólon em estágios tardios permite que o tumor cresça descontroladamente, gerando uma série de repercussões clínicas para o paciente. Dentre as mais comuns estão:

  • Obstrução intestinal: abrange cerca de 24% dos casos de câncer de cólon, a massa tumoral pode crescer a ponto de interferir no trânsito intestinal, de flatulências (gases) e fezes, e com isso gerar acúmulos no interior da cavidade intestinal;
  • Perfuração do intestino: é a segunda complicação mais comum. Em alguns casos, a obstrução pode aumentar a pressão no interior do intestino, devido à presença da massa tumoral e acúmulo de fezes, a ponto de distender e romper a parede;
  • Hemorragia: o paciente pode apresentar constantes episódios de sangramentos que podem ser identificados nas fezes, que em casos crônicos, pode acarretar quadros de anemia;
  • Metástases: o tumor pode se desenvolver a ponto de células cancerosas se desprenderem e se fixarem em locais diferentes do de origem, como fígado e pulmão, iniciando um novo sítio do processo tumoral;
  • Choque séptico: o rompimento da parede intestinal pode deslocar fezes para o interior da cavidade abdominal, propiciando o início de um quadro infeccioso potencialmente perigoso.

Esses sinais evidenciam estágios avançados do câncer de cólon e indicam urgência da necessidade do conhecimento profissional médico especializado a respeito do quadro.

Quais são os sintomas do câncer de cólon que podem surgir?

O câncer de maneira geral, possui sintomatologia inespecífica, porém a hipótese pode ser levantada diante de alguns sinais clínicos. O paciente pode apresentar emagrecimento acentuado, dores persistentes, fadiga e até mesmo febre, como sintomas gerais.

Dentre os sintomas mais específicos, estão:

  • Dor local ou difusa;
  • Desconforto abdominal;
  • Hematoquezia: sangramento vivo que pode ser visualizado nas fezes;
  • Alteração do padrão intestinal, podendo alternar entre constipação (prisão de ventre) e diarreia;
  • Evacuações dolorosas, associadas a necessidade de esforço evacuatório;
  • Afinamento das fezes.

Todos esses sinais são sugestivos de quadros de câncer de cólon, portanto um médico oncologista deve ser consultado.

Existe tratamento para câncer de cólon?

Sim, existem opções para tratar o câncer de cólon que dependem do tamanho, localização e extensão do tumor. Dentre elas, a cirurgia oncológica para a retirada do tumor pode ser mais indicada, visto que viabiliza a interrupção do crescimento tumoral e avanço da doença.

A cirurgia pode demandar a retirada de porções do intestino, porém pode ser reconstituído e o trânsito intestinal restabelecido. Além disso, quimioterapia e radioterapia podem ser indicadas, inclusive em associação com o tratamento cirúrgico.

Após o tratamento, o médico oncologista deve ser regularmente consultado para acompanhamento do paciente, a fim de identificar possíveis recidivas do câncer de cólon.

Gostou do nosso post? Então visite o nosso texto para saber mais! Em casos de dúvida, deixe nos comentários, pois iremos responder!

Câncer gástrico: quais são os principais sintomas?

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O câncer, ou neoplasia maligna, também como pode ser denominado, é uma condição desafiadora para a ciência nos dias atuais. A sua diversidade de manifestação de pode variar desde câncer gástrico à de bexiga, de ossos ou fígado.

O tumor gástrico é o câncer que se manifesta no estômago. É o terceiro tipo mais comum que acomete homens e o quinto em mulheres.

O estômago é um órgão que faz parte do sistema digestivo e é responsável por transformar o bolo alimentar em quimo (uma massa pastosa de caráter ácido). Tem o formato de bolsa, por isso pode armazenar os alimentos para o processo de digestão.

O estômago é dividido em quatro regiões, possui esfíncteres, estruturas musculares nas extremidades, que servem para controlar o trânsito alimentar em seu interior. Tem composição e funções diversas.

As principais células que compõem o estômago são:

  • Da mucosa de superfície: secretam a substância ácida;
  • Tronco: substituem as células que são agredidas;
  • Oxínticas ou parietais: produzem o fator intrínseco e secretam ácido clorídrico;
  • Principais ou zimogênicas: secretam pepsinogênio e a enzima lipase;
  • Enteroendócrinas: liberam gastrina.

O câncer gástrico, assim como os outros tipos de cânceres, surge em decorrência de mutações no material genético celular. Essa alteração no DNA provoca uma proliferação desordenada e agressiva das células que, ao longo do tempo, pode formar uma pequena massa com evolução progressiva para um tumor.

De acordo com a taxa de evolução e crescimento do tumor, pode agredir o órgão no qual se localiza ou se expandir a ponto de invadir e prejudicar estruturas vizinhas ou a distância. Por se tratar de uma condição de evolução lenta e gradativa, muitas vezes o câncer é detectado tardiamente.

Apesar disso, existem métodos e outras tecnologias para o diagnóstico e tratamentos precoces, que aumentam a taxa de sobrevida e promovem um prognóstico mais eficiente.

Gostou do tema? Então acompanhe o nosso post para saber mais sobre o câncer gástrico!

Como o câncer gástrico se desenvolve?

Como foi dito, cânceres surgem em virtude de mutações no DNA das células. No estômago não é diferente e existem alguns fatores que predispõem o indivíduo a desenvolver essa condição.

Dentre os fatores de risco conhecidos para desenvolvimento de câncer gástrico existem a hereditariedade, os hábitos de vida e exposição a substâncias carcinogênicas. Podem ser citados, ainda:

  • Ser do sexo masculino;
  • Idade superior a 50 anos;
  • Obesidade;
  • Alcoolismo;
  • Tabagismo;
  • Alto consumo de sal, alimentos defumados e embutidos;
  • Histórico familiar positivo para câncer de estômago;
  • Exposição à radiação ionizante, compostos químicos, como benzeno;
  • Doenças prévias como anemia perniciosa, gastrite crônica, metaplasia intestinal, infecções pela Helicobacter pylori.

Todos esses fatores tornam o indivíduo mais suscetível a desenvolver alterações genéticas que desencadeiam o processo tumoral.

No estômago, o tumor pode surgir na parede da cavidade e evoluir gradativamente até que desperte alguns sinais para o paciente. O tipo histológico mais comum do câncer gástrico é o adenocarcinoma, neoplasia maligna de caráter glandular.

Outras formas, que podem surgir em casos mais raros, são os tumores estromais do trato gastrointestinal – GIST (ocorre nas estruturas musculares que compõem o estômago) ou linfomas no tecido linfático.

Existem alternativas para prevenir cânceres de maneira geral, incluindo o câncer gástrico. Dentre elas, mudanças nos hábitos de vida podem ser aplicadas para diminuir a chance de desenvolvimento dessa condição. Como exemplo podem ser iniciadas a prática regular de atividade física e uma dieta rica em verduras, legumes e frutas, com maior ingestão de fibras, vitaminas ou minerais e redução do consumo de sal.

Dessa forma, promove-se a perda de peso, melhoria do condicionamento cardiovascular, além de prevenir o surgimento de cânceres e condições como diabetes. Outras opções são a cessação do consumo de álcool e do hábito de fumar, que atuam como fortes fatores de risco.

Quais são os sintomas do câncer gástrico?

Assim como os outros tipos de tumor, o câncer gástrico pode demorar para provocar sintomas. Além disso, quando provoca, pode se manifestar por meio de uma sintomatologia inespecífica.

Dentre eles podem surgir dores abdominais persistentes, emagrecimento acentuado não intencional, sangramentos anormais, febre, cansaço e outros.

Porém, alguns sinais mais específicos podem surgir, o que desperta o olhar médico para a possibilidade de se tratar de um câncer gástrico. Os sintomas que podem surgir são:

  • Melena: fezes escurecidas, malcheirosas, com aspecto de semelhante a borra de café, em decorrência do sangramento no trato digestivo;
  • Anemia;
  • Refluxo, indigestão e desconforto estomacal;
  • Hiporexia: redução do apetite;
  • Sensação de empachamento após refeições;
  • Náuseas e vômitos;
  • Massa palpável na porção superior do abdome.

Esses sinais podem surgir de acordo com o estágio e evolução da massa tumoral, ou seja, vai depender do grau de comprometimento do organismo devido a presença do câncer gástrico.

O estadiamento do tumor também auxilia na definição das melhores opções de tratamento.

Como é o diagnóstico e tratamento do câncer gástrico?

Assim como os outros tipos de processo tumoral, é recomendado que o câncer gástrico seja diagnosticado precocemente.

A investigação parte da análise da história clínica sugestiva, do exame físico, avaliação laboratorial e exames de imagem. O diagnóstico é confirmado a partir da biópsia colhida por meio do exame de endoscopia digestiva alta (EDA). Esse exame permite que o médico visualize toda a extensão do esôfago e estômago, além de possibilitar a coleta de amostras para serem visualizadas no microscópio.

A partir da confirmação, pode ser solicitada uma tomografia computadorizada para se estimar a extensão do tumor.

O tratamento de escolha depende do grau de extensão, localização, se existe comprometimento de estruturas vizinhas e avaliação das vantagens e desvantagens de cada terapêutica implementada.

A cirurgia pode ser uma opção de tratamento para câncer gástrico. A remoção do tumor pode implicar na retirada de porções ou até mesmo completa do órgão dependendo da sua extensão, em um procedimento conhecido como gastrectomia.

A quimioterapia e a radioterapia podem ser indicadas antes, para interromper ou diminuir o crescimento do tumor, e depois da cirurgia para diminuir chances de recidiva.

Além disso, a imunoterapia também pode ser indicada em alguns quadros para um prognóstico mais eficiente. O tratamento deve ser implementado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar especializada em oncologia.

Portanto, é importante ter atenção aos sinais e sintomas para que, em casos de suspeita, o câncer gástrico seja detectado e diagnosticado precocemente. Dessa forma, será tratado precocemente e o prognóstico pode ser mais favorável.

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Câncer de reto: o que é e quais são seus principais sintomas?

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Câncer, ou neoplasia maligna, é uma condição caracterizada por uma massa agressiva, em expansão, que surge em alguma região do corpo. Essa massa pode surgir em vários órgãos e tecidos, como câncer de reto, fígado, pulmão, rins, cérebro, pâncreas e vários outros.

O câncer ocorre em virtude de mutações no material genético das células que interferem na sua replicação normal. Isso faz com que se dividam, desordenadamente, formando uma pequena massa ou pólipo que evolui para um tumor e pode agredir órgãos e estruturas vizinhas.

A partir da sua evolução, pode provocar uma série de sintomas e prejudicar o funcionamento adequado do organismo. Por possuir essas várias regiões de manifestação, o câncer tem uma sintomatologia inespecífica em muitos casos. Dentre os sintomas que podem surgir podemos citar:

  • Dores persistentes, localizadas ou difusas;
  • Emagrecimento sem causa aparente;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alteração do apetite;
  • Sangramentos anormais;
  • febre.

Por isso, é difícil identificar um câncer em seu estágio inicial pela baixa especificidade dos sintomas. Entretanto, com o avanço tecnológico e científico, nos dias atuais podemos rastrear e identificar cânceres em seus estágios iniciais.

Esse progresso na ciência permite maiores possibilidades de investigação, diagnóstico precoce e várias opções de tratamento. Sabe-se que o diagnóstico do câncer em seu estágio inicial promove um prognóstico melhor.

Isso ocorre pois o câncer, de maneira geral, quando descoberto precocemente pode ser tratado com uma gama maior de intervenções terapêuticas, o que oferece para o paciente maiores chances de sobrevida.

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O câncer de reto

O câncer de reto consiste numa massa ou tumor em expansão na parede intestinal, que surge na porção retal do órgão. O intestino é um órgão tubular com cerca de 5 metros de extensão. É dividido em segmentos, como delgado e grosso, e possui regiões adjacentes como ceco e reto.

O reto é a porção final do intestino que se inicia após o cólon sigmoide, do intestino grosso, e se estende até o ânus. Geralmente, essa cavidade permanece vazia pois as fezes são mantidas armazenadas no cólon descendente antes de serem evacuadas.

Ao avançarem no tubo, passando pelo cólon sigmoide, despertam a sensação de necessidade de evacuação e são liberadas passando pelo esfíncter anal, um anel muscular que auxilia no processo.

O câncer de reto, surge geralmente nas células de revestimento da parede intestinal como uma pequena massa ou pólipo, sem gerar sinais significativos. Na maior parte dos casos, se trata de um adenocarcinoma, tumor que começa nas células glandulares.

Os pólipos podem permanecer inofensivos ou podem evoluir, interferindo no funcionamento normal do órgão e tecidos adjacentes, como na obstrução da luz do canal, o que atrapalha o sentido normal de trânsito intestinal e provoca a retenção de fezes.

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento dessa condição são:

  • Idade maior do que 50 anos;
  • Alimentação irregular (pobre em frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras);
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Histórico pessoal de doenças inflamatórias intestinais (doença de Chron e retocolite ulcerativa);
  • Histórico familiar de câncer retal ou polipose adenomatosa;
  • Infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, HPV, clamídia, herpes genital;
  • Tabagismo e alcoolismo;
  • Fístula anal crônica.

Quais os sintomas do câncer retal?

O câncer de reto pode se apresentar de maneiras inespecíficas, assim como outras formas de câncer. Porém, existem alguns sintomas mais frequentemente identificados nos pacientes que são mais específicos. Dentre eles temos:

  • Alteração do ritmo intestinal, se apresenta como sintoma mais comum e pode alternar entre padrões de diarreia e constipação (intestino preso);
  • Dor abdominal ou na região anal;
  • Emagrecimento repentino e sem causa aparente;
  • Tenesmo retal que é a vontade intensa de evacuar, mas que não há esvaziamento adequado;
  • Hematoquezia que é o sangramento vivo nas fezes, podendo ser visualizada no papel, durante a higiene, ou em padrão de fita junto ao bolo fecal;
  • Coceira e ardor na região anal;
  • Secreções incomuns;
  • Incontinência fecal, que é a incapacidade de segurar as fezes.

Todos esses sinais podem aparecer individualizados ou em conjunto e servem como alerta para o médico iniciar a investigação. Portanto, ao se identificar a manifestação sintomática dessa natureza, o médico especializado deve ser consultado.

Quais são os métodos diagnósticos e opções para tratamento?

O diagnóstico precoce visa identificar o tumor num estágio inicial para permitir maiores possibilidades de tratamento. A investigação se inicia na queixa clínica de alguns sintomas apresentados pelo paciente que sugiram a hipótese de câncer de reto, ou por meio de rastreio para grupos de risco.

Os métodos utilizados para o diagnóstico, além da história clínica, podem ser o exame de toque, anuscopia e proctoscopia, utilizados para visualizar alterações no interior da cavidade intestinal por meio de um espéculo. A biópsia do tecido auxilia na confirmação.

Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), podem ser solicitados para auxiliar nas hipóteses diagnósticas.

Os exames laboratoriais podem ser solicitados, de acordo com o quadro, para investigar outras alterações, como anemia, marcadores tumorais e enzimas hepáticas. Além disso, auxiliam nas escolhas terapêuticas para o paciente.

O tratamento dessa condição depende do estadiamento do tumor, ou seja, em qual estágio de evolução ele foi descoberto. Por isso é importante o diagnóstico precoce, pois, dessa forma, são maiores as opções de intervenção dessa condição.

Dentre as alternativas de tratamento para o câncer de reto existem a quimioterapia, a radioterapia e o método cirúrgico. Além disso, opções adjuvantes, como imunoterapia, podem ser avaliadas pelo médico.

Gostou do nosso texto? Então veja outro sobre o câncer de reto para se informar mais!

Câncer de pâncreas: sintomas

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O pâncreas, glândula do aparelho digestivo, é responsável pela produção de enzimas que atuam na digestão dos alimentos e do hormônio insulina, que regula os níveis de glicose no sangue.

O tipo mais comum de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma, que se origina no tecido glandular. Nesse caso, nas células de revestimento dos dutos pancreáticos por onde as enzimas digestivas são liberadas.

A localização, critério que dificulta o diagnóstico, além da agressividade desse tipo de câncer, resultam na rápida disseminação para órgãos próximos, como estômago, intestinos, fígado, baço e outras estruturas, classificando-o um dos mais letais no mundo todo.

Por isso, é importante ficar atento a qualquer sintoma que possa sugerir a doença e procurar auxílio médico com urgência diante dessa manifestação.

Este texto destaca os principais sintomas de câncer de pâncreas, assim como os fatores de risco e chances de cura. Boa leitura!

Quais são os sintomas de câncer de pâncreas?

Ainda que nos estágios iniciais o câncer de pâncreas geralmente seja assintomático, o que também leva ao diagnóstico tardio, à medida que a doença avança diferentes sintomas podem ocorrer, incluindo:

  • Perda de apetite ou perda de peso sem motivo aparente;
  • Dor abdominal que se irradia para as costas;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Má digestão;
  • Sensação de plenitude;
  • Azia;
  • Icterícia: pele e olhos amarelos, urina de cor escura e fezes de cor clara;
  • Comichão na pele;
  • Novo diagnóstico de diabetes;
  • Dificuldades para controlar o diabetes existente;
  • Coágulos sanguíneos;
  • Fadiga.

O pâncreas é dividido em três áreas: a extremidade mais larga, conhecida como cabeça, localizada do lado direito, a do meio, chamada corpo ou seção central e a extremidade mais estreita ou cauda, localizada do lado esquerdo. Na maioria das vezes o câncer se desenvolve na cabeça do pâncreas.

Vários pacientes apresentam dor intensa no abdome superior, que geralmente se irradia para as costas. A perda de peso também é comum. Quando se desenvolve na cabeça do pâncreas pode provocar icterícia obstrutiva em 80% a 90% dos pacientes.

Além disso, causa diabetes em 25% a 50% dos pacientes, produzindo sintomas de intolerância à glicose, assim como pode interferir na produção de enzimas digestivas, resultando, consequentemente, na má digestão e absorção de nutrientes.

A má digestão e absorção de nutrientes, provoca distensão abdominal e acúmulo excessivo de gases, além de diarreia aquosa, gordurosa e/ou com odor forte, causando perda de peso e deficiências de vitaminas.

É importante procurar um especialista se houver a manifestação de qualquer sintoma, isoladamente ou em associação.

Por que o câncer de pâncreas se desenvolve?

Não existe uma causa específica para o câncer de pâncreas, que pode ser motivado por diferentes fatores. Por ser mais comum em pessoas acima dos 65 anos (raramente ocorre abaixo dos 35 anos), o envelhecimento é considerado um dos principais. Os outros são:

  • Histórico familiar de câncer pancreático;
  • Histórico pessoal ou familiar de inflamação crônica do pâncreas (pancreatite crônica);
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Obesidade ou excesso de gordura corporal;
  • Pré-diabetes;
  • Diabetes de longo prazo;
  • Algumas doenças genéticas;
  • Doença periodontal;
  • Sedentarismo;
  • Contato com produtos químicos e metais pesados.

Para evitar a ocorrência desse tipo de câncer é importante manter um estilo de vida mais saudável, o que inclui a adoção de uma dieta alimentar rica em nutrientes e pobre em gorduras, a prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo de tabaco e álcool.

Pessoas consideradas grupo de risco, como as que possuem histórico familiar da doença, pessoal ou familiar de pancreatite e as obesas, devem ser periodicamente investigadas. O câncer de pâncreas é detectado por testes laboratoriais, exames de imagem e quando há sintomas sugestivos da doença.

O câncer de pâncreas tem cura?

Por ser mais agressivo, deve ser investigado e tratado por equipe especializada em câncer de pâncreas. O tratamento depende da localização do tumor e estágio de desenvolvimento, pode ser cirúrgico, por radioterapia ou quimioterapia, em associação ou isoladamente, de acordo com cada caso.

Essas terapias podem ser aplicadas antes da cirurgia, para diminuir o tumor e facilitar a remoção (neoadjuvantes) ou após a cirurgia, para eliminar possíveis células cancerosas que ainda permanecem.

Durante o procedimento cirúrgico o pâncreas pode ser removido parcialmente ou totalmente, assim como outros órgãos afetados. No entanto, atualmente, esse procedimento é realizado por técnicas minimamente invasivas, com menores danos às regiões operadas.

Além disso, as terapias neoadjuvantes e adjuvantes são hoje mais modernas, ao mesmo tempo que surgiram diferentes tratamentos complementares, contribuindo para aumentar as taxas de sobrevida e as chances de cura dos pacientes diagnosticados com a doença.

As chances de cura são bem mais altas quando o diagnóstico é feito precocemente, embora os avanços nos tratamentos e tecnologias, tenham possibilitado diversos registros atuais de casos de sucesso quando a doença está em estágios mais avançados.

A escolha de uma equipe multidisciplinar, especializada nesse tipo de câncer, que realize o estadiamento de forma precisa, proporcionando a definição do tratamento mais adequado para cada paciente, é fundamental para assegurar esse sucesso.

Ainda tem dúvidas sobre o câncer de pâncreas? Deixe um comentário, teremos prazer em esclarecê-la.